Straight up, no ice

09 abril 2006

Reservei a noite pra ler. Podia ter saído, ligado a alguém. Vesti a t-shirt azul maluca e saltei pra cama, portatil em posição de ataque e leio. Leio há já mais de uma hora.
E se parece q percebi alguma coisa, pouco depois acho q ñ.
O q é q eu fui fazer?... Ñ sei as coisas. Às vezes orgulho-me de ter sobrevivido, outras só me lembro das consequências disso.
Pensava q te conhecia, q era fácil perceber tudo. Sinto-me muito pequena.
Como é q consigo ser tão diferente dum momento pro outro?
- Ah, mas tu és forte. És tão forte!
- Eu?!?!?!? (Mas eu sou tão fraquinha...)

Obriguei-me a continuar a ler. Até q ñ pude mais.
Eu ñ acredito em assaltos às infrastruturas. Eu sei q ñ sou assim. Obriguei-me a isso pra me provar se seria capaz de mudar o meu interior. Só fiquei mais confundida.
Se ñ houver acção, ñ há lugar à reacção. É válido pensar assim?
Eu ñ critico verdadeiramente, apesar de assim parecer.
A questão é bem mais profunda q isso. Parece-me q continuo a ter noção do q quero pra mim, a vários níveis, estações e apeadeiros. Com toda a certeza, ñ o tenho conseguido. E plo meio? O q tenho feito plo meio?...
Enquanto ñ aparece a situação certa, vá-se divertindo com as erradas.
A frase feita ñ será bem assim, mas com os ajustes serve pra demonstração.
Isto é dúbio. Realmente tenho-me divertido, ñ posso em verdade dizer q ñ. Mas continuam a ser situações erradas. E isso fode-me o juízo por completo!!! (esta foi gritada bem alto...)
Mas q puta de panca q eu tenho com as regras e os limites e as coerências de pensamentos. Puta de rigidez q me faz autodesancar-me e reprimir-me.
Mas a grande porra disto tudo é q a rigidez e o rigor são aquelas tretazinhas q mais prezo naquilo q consegui fazer de mim.
Ñ vou voltar a cortar o cabelo num acto de raiva e autobrutalidade.

ONDE É Q HÁ TEMPO E ESPAÇO PRA MIM????

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