Straight up, no ice

23 abril 2006

Leve II

Gosto de escadas. De subir a passo de caracol, de me desafiar a subi-las de duas em duas a correr pra me provar q inda tenho a estaleca de uns tempos mais idos. De descê-las a correr também, sem me deixar cair, ou nalguns casos atirar-me mesmo pro chão (porque às vezes dá jeito).
Escadas de calçada"à la Lisboeta" cheias de pombos e ervazitas e nalgumas coisas ou gente q ñ interessa a ninguém. Noutras, até gente q já deixou de interessar a quem de direito e dever. Infelizmente.
Escadas de metal nas passagens aéreas sobre as estradas. Já tive medo delas, das passagens, ñ das escadas. Medo q caíssem qundo eu ía a atravessar. Hoje em dia podem até cair q nem me preocupa muito. Ñ ía doer assim tanto quanto isso. Há pior.
As escadas do hospital... Ora aí está uma verdadeira paixão. O pessoal pensa q é por outras razões, mas são as escadas, as escadas!
Doze pisos no edifício lateral. Nunca as subi todas, mas só por pura vergonha. O q é q ía fazer lá acima, hein?
Ñ tinha desculpa nenhuma. Um dia destes mando as desculpas ir ver do sr. Seabra e subo até lá acima. E depois desço.
É essa a finalidade, a utilidade das escadas. Proporcionarem-me momentos de rara beleza.
Quero lá saber se ninguém entende isso. É uma apoquentação tão grande q até estou a ouvir o Julio Iglesias...

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