Straight up, no ice

31 maio 2006

Tu

" - Se fazes favor... Cativa-me! - acabou finalmente por pedir.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho, - mas ñ tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos o q cativamos- disse a raposa. - Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o q quer q seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como ñ há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
- E tenho q fazer o quê? - disse o principezinho.
- Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti plo canto do olho e tu ñ dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa.
- Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a q horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito..."

O Principezinho
Antoine de Saint-Exupéry

A dormir

- Tens os olhos grandes...

30 maio 2006

Certeza aldrabada com Dúvida consistente

O outro dia recebi isto no mail. E fiquei pensativa...

O AMOR É COMO A RELVA .

TU PLANTAS.
ELA CRESCE.

DEPOIS VEM UMA VACA E ACABA COM TUDO.

E quando existe a possibilidade de q a vaca seja eu?!
Será q me considero uma vaca? Pra ser coerente tem de ser.

Pronto, se eu acabar com tudo, olha... sou uma vaca.

Principezinho

- A felicidade ñ existe sempre. Apenas temos momentos em q somos felizes.
- Este é um deles.

E se eu fosse a outra metade dum mundo escondido? Eu bem queria lá viver...
Um cantinho da vida, um bocadinho de sossego... Assim já aguento viver no Outro.
Sem ninguém saber, pra q ninguém interfira. Uma amizade q quero maior q a vida, mais cheia de verdade.
Sem culpa, nem ciúme, nem inveja. Sem tempo. Sem pressa de acontecer, porque é certa, existe e é tanto tua quanto minha. Ninguém pode saber, ñ te esqueças!
- Ñ quero ficar sem ti!
- Ñ ficas...

Eu sei q sou estranha e faço e penso e digo coisas q podem ser difíceis de compreender... Mas ñ te faço mal, ñ te peço mais do q aquilo q queiras dar.
Este mundo é escondido, mas é livre. Só vimos cá quando quisermos, quando precisarmos. Porque tem paz, é seguro e tem momentos felizes. Ñ há obrigação absolutamente de nada. Mas há regras. Já sabes.
regra nº 1 - Dizer sempre a verdade. (Está implícito ao funcionamento...)

Se um dia o ñ quiseres mais, seja porque for (e nós sabemos q existe o pormenor e q tem importância na tua vida e ñ te quero ocupar espaço q ñ me pertence...), podes sair livremente. Com uma condição. Ñ dizes a ninguém q existe o mundo. Porque quando tu saires ele continua. Eu vou ser as duas metades, a tua e a minha. Porque é o q tenho de ti e já te disse q ñ quero ficar sem ti. Porque continua a ter momentos felizes, ainda q sejam as recordações.

25 maio 2006

Meus segredos, tesouros meus

E quando alguém entra na minha vida e puxa uma cadeira e se instala e conversa a toda a hora sobre tudo e me faz sentir viva?
E me faz pensar porque é que erro e me dá palmadinhas carinhosas como repreenda?
E tem sempre uma mão cheia de afecto e tempo pra ouvir quando realmente é preciso?
E quando alguém faz isso de puro coração, de própria vontade?
Isso é o quê?...
É um Amigo!
É Altruísmo...
Nunca eu conheci um Amor maior, mais verdadeiro e mais simples.

Nem tão pouco acredito q exista.

São vários, às vezes ñ penso neles todos os dias. Mas ñ me esqueço q existem, logo estão vivos dentro de mim. Estejam onde estiverem.

Tenho mais um. Bendito sejas por me aturares. E por gostares de o fazer.

(Sim, porque só o faz quem realmente gosta... de contrário seria uma tarefa extremamente penosa.)

24 maio 2006

Isto ñ é um diário.

Tou uma semana de férias!

KORROR!!!!!

Se ao menos tivesse na praia ao solzinho q nem esta alguinha fofinha q eu pesquei ali pros lados da Costa da Caparica, mas enfiada em casa nas limpezas...
Ó meus amigos... E vocês deixam-me?!?!
(Carrai' de amigos são estes...)

Dúvida Consistente VI

Será sintoma de insanidade mental, aquando duma sessão intensiva de limpezas domésticas, limpar o pó ao aspirador?
E às esfregonas e afins?

Eh pá... devo tar a precisar dum xarope com mais de 25º...

Ai balha-me o Gajo!

21 maio 2006

B'leza II

Hoje é esta.
Eu continuo a achar q os homens ñ percebem nada disto, mas enfim... Do dizer, ao fazer... Tolos!

Carrie Ann Moss

Hit the road, Jack... II

Nunca me sai da cabeça...
Apesar de nunca ter sido daquelas raparigas tolinhas q ficava colada à tv pra ver o Tom Cruise e o Brad Pitt e os outros todos q as outras ficam a ver e dos quais eu nem o nome, nem a cara sei de cor, ultimamente encontrei na tv o gajo q fisicamente é o Jack!
Mai nada. E por qualquer coisa q ñ sei bem o quê, o personagem tem o nome de Jack.
Tem a cor de cabelo certa, tem a barbinha maravilhosamente bem ao jeito, faltam-lhe os oculitos, nunca lhe reparei muito bem no corpito, mas deve ter falta da barriguita. Já em relação ao q interessa, é mais complicado. Mas no filme, o Jack é o gajo certo. Ñ é um herói assumido mas é um gajo proactivo, ou seja, mexe-se bem.


Será q também gosta de ver constelações?...
É q se começa a encaixar na ideia real dum personagem.
Ainda sei onde fica.
Encostas-te a mim. Dorme.

Isto ñ é um diário.

Eh pá! Nunca mais é dia 22 !!!
Juro q foi só o q se me passou pla parte superior dos pensamentos quando dei de caras com esta Baca! Gostosona!!!


Ñ me montei em cima dela porque havia muita gente por ali e inda me batiam, mas ai q vontadinha ñ me faltou!!!



Pronto e por ali andando... diberti-me Múúúito a pegar nas tetas das Bacas q bi, carago!
A minha amiga ñ gostava muito da ideia de cada vez q eu bia uma Baca porque quase lhe saltava pra espinha! E depois habia muita gente a ber...

E com isto tudo já vi tanto vestido pra levar ao casamento da minha prima q já nem sei. Tou mais confusa ainda. E depois passei no Bairro Alto e eh pá... e vi maquinas de preservativos na parede das casas daquelas senhoras velhotas q por lá moram e pensei com a parte inferior dos pensamentos... "Tadinhas... é a isto q se chama viver com a tentação à porta?..." E depois pensei... " Naaaaa!!! Elas lá sabem o q é q é tentação. Mas eu sei... e esta músiquinha da Sade ñ ajuda nada. É q se ouve tão bem q até faz lembrar uma músiquinha dos Rolling Stones e,... "

Jackkkkk! ... (deixa cá meter reticências nisto q vale bem a pena e,... a galinha toda...)

19 maio 2006

Mas ñ explica!

Este senhor aparece de vez em quando à frente dos meus olhos e manda assim umas papaias pro ar, como se fosse um verdadeiro atirador de papaias pro ar. Mas ñ era!
Dizia o q entendia sobre o q queria, tantas, mas tantas vezes q se contradizia em metade delas.
Ñ obstante, eu leio-o.


O segredo da vida consiste em recusar qualquer emoção que não seja conveniente.

Oscar Wilde

18 maio 2006

Há camarão?

Já é de manhã à muito tempo e, ... e pronto!
Q se lixe!

BARBIE DIVORCIADA

Um Pai sai do trabalho um pouco tarde e, já a caminho de casa, lembra-se
que é o aniversário de sua filha. Como não tinha ainda comprado um
presente,
pára o carro junto a uma casa de briquedos e pergunta à vendedora:

- "Quanto custa a Barbie que está na vitrina" ?

Com modos condescendentes a vendedora responde:
- "Qual das Barbies? É que temos:
-A Barbie que vai ao ginásio, por $19.95;
-A Barbie que joga voley, por $19.95;
-A Barbie que vai às compras, por $19.95;
-A Barbie que vai à praia, por $19.95;
-A Barbie que vai ao baile, por $19.95;
-A Barbie divorciada, por $265.95".

O homem, admirado, pergunta:
- "Eh! Por que razão a Barbie divorciada custa $265.95 enquanto as demais
custam somente $19.95"?

A vendedora, com ar auto-suficiente, responde,
- "Senhor, é que a Barbie Divorciada vem com:
-O carro do Ken;
-A casa do Ken:
-A casa de praia do Ken:
-A lancha do Ken:
-Os móveis do Ken:
-O computador do Ken e
-Um AMIGO do Ken" ......
É deslumbrante como o sorriso de alguém conseguia encher uma sala.
Há pessoas assim.
Parece q o resto do mundo desaparecia.
Mas foi o resto do mundo q ficou.
E eu já fui embora.
É tarde.

Dahhh!

E o Princípe para sempre encantado, ñ?...
Ohhhhh...
(ñ gozem comigo, recebi esta coisa no email e reenviei... eu sou do FCP... gosto de gajos azuis!)


Rule number One

Don't ever get caught.

Not the heart.

17 maio 2006

Q nem uma luva...

Tenho umas calças de ganga à 2 anos. Quando novas eram assim:
Depois lá tratei de fazer as baínhas ... Há quase 2 meses q ñ as visto.
Os rasgõezinhos q tinham quando as comprei transformaram-se em buracos, entradas massivas de ar. De tal forma q tiveram q ser tapados. Uns remenditos de ganga por dentro e tal e espero q fiquem bem. Espero q fiquem prontas. Fazem-me falta. São as calças q visto quando tou de trombas e só me apetece escavacar tudo.
Quero as minhas calças!!!
Com buracos, sem buracos, com remendos ou o raio q as parta!
Tenho umas semanas de férias. Juro q me vou meter sozinha num comboio, mochila às costas e é até onde me apetecer!
Com as minhas calças!

Ñ tinha ideia do q fazer com o tempo q tenho nas férias. O Pipi foi amigo e deu-me esta ideia. Obrigada e desculpa ter sido venenosa ontem. Eu sei q ñ é por mal q me dizes baboseiras. É porque eu sou muito chocha de vez em quando.

Porraaaa!!!

Há dias q só apetece berrar, berrar mesmo muito!
Q vá tudo prás Caldas!
Eu vou é prós Açores. E nem num caixão volto!

Temple of love
Sisters of Mercy

(...)
And the devil in a black dress watches over
My guardian angel walks away
Life is short and love is always over in the morning
Black wind come carry me far away

In the temple of love: Shine like thunder
In the temple of love: Cry like rain
In the temple of love: Hear my calling
In the temple of love: Hear my name
(...)
You run for cover in the temple of love
Shine like thunder cry like rain
And the temple of love grows old and strong
But the wind blows stronger cold and long
And the temple of love will fall before
This black wind calls my name to you no more

In the black sky thunder sweeping
Underground and over water
Sounds of crying weeping will not save
Your faith for bricks and dreams for mortar
All your prayers must seem as nothing
Ninety-six below the wave
When stone is dust and only air remains


This corrosion

As minhas personagens.
Esta é uma muito característica a q se recorre quando tenho q chamar nomes não muito educados a mim própria.
A Susaninha da Farmácia.

- Olá Susaninha.
- É o sr. Amadeu. Quem fala?
- Sou eu, Susaninha.
- Filha, é o Amadeu. Atão q dizes?
- Olha, ñ achas q podias vir aqui olhar só um bocadinho pra mim, Susaninha?
- Filha é o AMADEU!
- Sim, sim. Era só pra veres se eu ñ tenho mesmo aspecto de uma besta quadrada. Susaninha.
- Ai, ai, ai.... Mas q brincadeira vem a ser esta?! Tu andaste a tomar comprimidos?
- Mas olha, é q se ñ tenho, sinto-me mesmo como uma, sabes?... Se sei como se sente uma besta quadrada é porque sou uma, ñ achas?
- Mas q dizes, q se passa afinal?
- Susaninha.
- Com mil raios!
- Pronto, ahhhhhhh já sei! Esqueci-me das gotas. Até fiquei com dúvidas... bolas. Desculpe lá... Meu deus, devo ter asneirado bastante, hein?
- Sim, filha... sim...
- Ohhh, peço imensa desculpa, prometo q ñ torna a acontecer. Nunca mais duvido q sou uma besta quadrada. Susaninha.
- Ai o caraças!

E quando um estranho lhe segurar na mão num momento de terror, ñ duvide!
Isso é falha dele. Ele vai perceber q a cor da sua mão é a certa, mas depois de depois de depois, ñ vai dizer q afinal ñ pode. Vai deixar q assim o entenda. Provavelmente é o Armani.

E quando um estranho lhe parecer realmente interessado nos seus problemas, ñ duvide!
Isso é aparência. Ele vai olhar pro relógio e dizer a si próprio q ñ tem tempo. E depois mais tarde, dizer q ñ pode. Provavelmente é o Espinho.

E quando um estranho andar à sua procura pra lhe dar um chocolate, ñ duvide!
Isso é porque estava a ver por trás. Depois olha pra frente e diz q afinal ñ pode. Provavelmente é o Mateus.

E quando um estranho se encanta consigo, ñ duvide!
É o vinho a falar e o coração partido q ñ consegue ver bem por causa das rachadelas. Depois de abrir a pestana, ñ diz q pode nem q ñ pode. Ñ diz nada. Provavelmente é o SimNão.

E quando um estranho se meter consigo e lhe disser q a acha interessante, ñ duvide!
Isso é porque ainda ñ passou 2 dias consigo. Depois apercebe-se q afinal o conjunto ñ era tão interessante. E vai dizer q afinal ñ pode. Provavelmente é o Capo.

Sabe uma coisa? Ñ faça nada, ñ diga nada.
Resuma-se à sua estruturazinha típica de estudantezinha de História sempre enfiada na bibliotecazinha porque é evidente q ñ percebe nada disto e ñ é de cá.

Provavelmente este blog vai acabar. Provavelmente ñ tem sentido nenhum.

É FEITO À MINHA IMAGEM, O Q É Q SE PODERIA ESPERAR?!

16 maio 2006

Fire at will

Hoje fui às Caldas da Rainha.
Já lá tinha ido à 15 dias . Tinham-me mandado lá ir.
Só agora é q me bateu isto.

Aquilo é o caminho pró C******.
Literalmente mandaram-me pró c******.


E Ñ É Q EU FUI?!

E LÁ VOLTEI HOJE OUTRA VEZ?!?!?


(Se pensar bem, se calhar já me tinham mandado a outros sítios semelhantes e eu nem reparei...
É melhor ñ pensar, porque o mais provável é ter ido...)
Tudo ía bem, ou benzinho plo menos e, heis senão quando... Algo corre mal. Depois algo corre menos bem. Depois mais algo corre assim ñ tão como poderia ser.
Um acontecimento mau pode-nos toldar a visão.
Coisas a q se calhar ontem ñ daria assim tanta importância, hoje arrancam-na de levada!
Um "não" hoje é bem mais pesado q seria ontem.
A sensação de q alguém preferiu a nossa não companhia, é tido como uma espéciezinha de dor de cotovelo, o q ñ teria acontecido ontem.
Um silêncio hoje é encarado de forma bem mais negativa do q teria sido ontem.
Um problema pra resolver, hoje parece bem mais complicado q ontem.

Realmente a vida andava ligeira demais. E talvez eu, optimista demais.
Ou talvez seja só impressão má minha, hoje.

Há dias...

Palavra do dia

Shiiiiiiiiiiii!
Já é de noite! (E pra hoje é tarde...)

Comfortably numb (já nem faz parte...)

Agora ñ sou tão triste como antes. Ñ choro quase nada, ñ me sinto tão dimínuida quando os afectos ñ me chegam na razão em q os quero, ñ me isolo tanto, ñ me sinto tão pisada e magoada como antes.
No fundo perder ou esquecer a capacidade de amar é como deixar cair um peso q se tráz às costas e seguir em frente muito mais solta do q antes.

Ñ me arrependo, ñ consigo mesmo ter razão nenhuma q me faça arrepender.

Pode parecer estranho eu dizer estas coisas, eu, um pico extremo de sensibilidade, mas é verdade.
Sou muito mais alegre assim. Se é um estado de espírito sensato ou ñ, o tempo o dirá.
Por enquanto acho q devo continuar a "explorar" esta maneira de ser. Todos os dias me apercebo de pormenores desta realidade...

15 maio 2006

: )

A olhar pra estas paredes ganhei um amigo, há uns anitos.
Acho q pra sempre, apesar das confusões plo meio.
Acho q esta foto é a minha preferida, daquele lugar.
Alhambra em Granada, Espanha.

Comfortably numb (parte mais uma)

Jack,

Mais negro eu o pudesse fazer, mais ele ficaria! Não de dor. O negro tem uma cor.
Desconfio q as pessoas ñ têm coração e tudo ñ passa duma lengalenga q as crianças inventam pra explicar coisas q só elas veêm.

Não sei como dizer isto com jeitinho. A quem partiu (o q era meu), bem ido seja e ñ volte a pensar em quem sou.
A quem vai fazendo parte da vida, puxe um banquinho e sente-se.
Não me vou preocupando muito porque estou ocupada.
Não me vou virar pra me despedir de ninguém. Não me interessa muito se amanhã não disseres nada. Estou ocupada.
Sinto um cheiro a jasmim. Ocupa-me os sentidos e não há espaço pra ti. Delicio-me com uns momentos ao sol.
É tempo de cuidar da minha pele, pra q eu a toque e me agrade. Não tu!
E do meu cabelo, comprido e cheio de estórias q nunca vais saber.
Porque estou ocupada.
Durante 25 anos anseiei por ti. Vendi a alma a promessas delicadas e, cumpri-as. Foi penoso.
Esperei-te, na dúvida e na dor. Não desviei o olhar, não me prendi noutro caminho.
Hoje deito-me com a convicção de q mesmo q ñ consiga dormir, ñ é por te sentir a falta.
Tu és uma ausência, não uma falta.
Uma ausência nota-se, uma falta... sente-se.
E eu já não.

Tenho a calma certeza de q não irás espernear e reinvindicar posições.

E ao ser o contrário do q sempre quiz, sou muito, muito alegre.

Nota do autor: As personagens precisam ser recalibradas, reajustadas. É q... e, quando um Jack se torna num Vlad? E ñ estando o Vlad bem definido... As personagens, as personagens. Assunto a tratar!

14 maio 2006

B'leza

Este blog tá a precisar.
Ñ é uma lista de top, ñ é uma aferição de resultados.
São as mulheres mais bonitas. As q eu acho mais bonitas. Ñ são gajas boas. Ñ precisam ter mamas grandes e corpos perfeitos. Nem carinhas de estrela. Apesar de serem quase todas. Ñ me atrevo a fotografar as mulheres bonitas com q me cruzo no dia a dia. Se bem q acho q mereciam.
Ñ há nenhuma em primeiro lugar. Estão todas.
Porque há mulheres lindas.

Hoje é esta.
Andrea Corr

Além disso, é pegajosa!

Um dia perguntei se alguém sabia qual a percentagem de pessoas q prefere Pepsi a Coca-Cola.
Eu sei qual é a minha percentagem q prefere Pepsi. 100%, eheheheheh.
Eh pá, é boa comá Coca-Cola, mas sabe melhor e além disso tem uma lata azul. :)

Red Light

Rápido e simples de compreender.
Atão é assim. Isto é um mundo livre. Liberdade ñ é libertinagem. É responsabilidade.
Eu sou chata, melga, rabugenta, refilona, preguiçosa e por conseguinte declaro publicamente (pra quem ainda ñ sabia) q ñ gosto de comentáriozinhos idiotas com patéticas declarações de sabe-se lá o quê.
Esta porra é minha, mando eu e como tenho a mania q faço o q quero nesta vida, tive q por a coisada da moderação de comentários a funcionar.
Isto funciona assim. Eu escrevo o q me apetece, porque sempre foi e sempre será assim. Ninguém tem q o ler. Este blog, nem tão pouco a minha mente se alimenta de comentários. Sou eu q dou o rumo aqui. Ñ tou pra me chatear com parvos q me copiam o nome e acrescentam qualquer coisita e desatam a escrever parvoíces.
Quem me conhece sabe q pode falar comigo a qualquer altura e, de muita preferência, sem rodeios nem anormalidades plo meio. É só abrir a boca e falar. Q porra!
Os comentários são bem vindos, podem ser muitas coisas. Podem-me chamar aquilo q sou, mas ñ me irritem com merdinhas à estilo do caraças do "stratagemer" q continuo sem saber quem é, porque Stratega, só há uma. Eu, a q escreve tretas e perde dinheiro nos mercados financeiros quando calha.

E devo um pedido de desculpas a quem me escreve habitualmente. Alguns são amigos de algum tempo, outros não, mas levam todos pla mesma tabela. Esta coisa funciona assim. É chato ñ aparecer logo o comentário, mas ñ consigo mudar isto.

[ Sim, Pipi, tou a escrever isto porque tu criticaste e disseste q era o blog do tempo do Salazar, mas essa é a tua função. Criticar-me. Como eu faço a ti. É pra isso q servem os amigos :) ]

12 maio 2006

Sala 1

Àparte:
Este blog ñ é um diário. Ñ é nada de nada. É o q me apetece. É o tempo q passo comigo.
Ñ me interessa quem lê, se bem q tenho alguns cuidados no devassamento da minha intimidade. As palavras tresloucadas e a gramática incoerente fazem parte do mundo q eu entendo. Eu hei-de me lembrar do q queria dizer esta palavra associada a este momento.

É feito pra mim, pra eu me ler. Daqui a algum tempo... O q me lembra q tenho q fazer uns copy&pastes destas coisas.


Ontem fui ao cinema. É sempre uma coisa diferente do q deve ser prás outras pessoas. Eu ñ vejo o filme. Eu vivo-o. Foi o Mundo Novo. Foi escolhido ao calhas. Nem apresentações vi, mas o q li sobre aquilo ñ tem nada a ver com o q senti quando estava sentada a olhar pra ele.

As pessoas devem ter uma espécie de fechadura onde algumas chaves encaixam. Cada coisa deve tocar cada pessoa duma certa maneira. Eu ligo muito a estes assuntos.
Desde muito pequena q o meu contacto com o q nos rodeia é estranho em relação ao das outras pessoas.
Via isso nas amigas da escola, na familia, nos outros.
Se me aceitam assim ou ñ, já ñ me interessa. Q ñ me compreendem, é mais q sabido.
Aquele filme fez-me lembrar de coisas q já tinha posto pra trás das costas. A maneira como se sentem as coisas. A maneira como se deixa q entrem em nós.
Já ñ chorava assim há algum tempo. E custou a sair, mas deixei.
Já ñ me toca como antes, mas ainda reconheço a sensação de ser assim.
Nem é boa, nem má. É sofrida e distante.
Tentei falar com uma certa criaturinha sobre aquilo. Era uma maneira de mostrar como sou mesmo, dentro da fortaleza.
Desisti muito facilmente. Se ñ quer ter o trabalho e paciência de deitar muros abaixo, ñ vai ter a oportunidade de me conhecer. Além de ñ ter ganho pontos, ainda conseguiu a proeza de perder alguns. Ñ me entristeceu, o q revela mais um traço pandémico, mas ñ gostei da sensação.

Como eu disse há uns bons meses a alguém, há as tias de Cascais, as boazonas e, as livres de espírito. (Azar o dele eu ñ ser tia nem boa...)
Também acabei por descobrir q há os idiotas chapados, os Jack's louros por dentro e, os gajos ruins.
(Sorte a minha conseguir pensar q nunca conheci um gajo ruim. Já os idiotas chapados são vários... Os Jack's louros por dentro são dores difíceis. E vão dois... Vão, porque ñ têm direito de tornar a vir.)
Ainda entristece um pouco, mas já ñ choro.
No fundo faço q sou má e apregoo-o por aí apenas pla defesa q me confere.
Na realidade por dentro era e sempre fui assim...



Agora esforço-me por levar a vida assim... E é esta q tem saído à rua com os amigos e vai continuar a sair.
(Excepto com o Peixómetro, antes conhecido por Peixinho, porque ele leva sempre com a Mázona. Merece a porrada e faz-lhe bem o exercício q faz ao tentar esquivar-se da minha agressividade.)

11 maio 2006

Pózinhos de perlimpimpim IV

A Lu@ pediu...

A outra versão da história...

Uma rapariga pergunta a um rapaz depois duns encontros muito desenfreadamente praticados:
- Queres namorar comigo?
Ele responde Não! com todas as letras doutras palavras mais mansinhas.
E a rapariga viveu por algum tempo, porque tempo demais é tempo a mais, caçava e pescava de vez em quando alguns jeitosos e libertáva-os depois porque fazer pássaros de gaiola já ñ era pra ela, teve sempre tempo pra fazer as actualizações das bases de dados do Forex, foi alcoólica quando bebia demais e, voltava sempre pra casa às horas q lhe apetecia porque ñ tinha nada q a prendesse lá fora...

Foi mesmo o FIM!

10 maio 2006

Pózinhos de perlimpimpim III

o mais curto conto de fadas

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma rapariga:
-Queres casar comigo?
Ela respondeu:
-NÃO!
E o rapaz viveu feliz para sempre, caçou, foi à pesca, teve sempre tempo para ver os jogos na Sport TV, bebeu a cerveja que aguentou, e voltou para casa sempre à hora que lhe apeteceu..........

FIM!
A Zeni lançou o repto...
E eu sou assim :)

Mai nada!

São 2 da manhã e depois de ter apagado o q estava a escrever, só tenho um comentário a fazer.

Tou nesta por puro facilitismo.
Sou pandémica e ganhei o campeonato!

09 maio 2006

Comfortably numb (parte ñ sei qual)

Ñ se pode dizer "Gosto de ti" a torto e a direito.
"Amo-te" está definitivamente proíbido. Já o ñ digo à tempo demais, mas o tempo parece ñ se lembrar. Um "amo-te" é um Titã! Destrói-se a si próprio.
As marcas q se trazem no corpo e na alma são graves quando se quer esquecer um "amo-te", ou um protótipo deste.
A última vez q o disse... sabia q era a última. A gente sabe estas coisas. Sente-as no seu devido lugar.
De lá pra cá já vai muito tempo corrido. Foi mesmo a última vez.
Mais ninguém me ouviu dizer atrás da orelha, antes de dormir, "amo-te palerma". Mais ninguém fez o suficiente pra isso. E é preciso mais q o suficiente. "Agora tou exigente", dizia eu. Ñ voltei a ver um coração aberto. Ñ voltei a entrar por nenhum adentro causando um reboliço tal q a única e possível reacção seria dizer-me "amo-te".
É verdade q o ñ tenho querido ouvir. É bastante mais confortável viver na pacatez dos intermédios. Ñ pensei ser possível viver este dia em q digo q ñ me importa se algum dia realmente aparece alguém q me leve à sua herdade e me sente à sua mesa .
Ñ é por medo q o ñ digo. É por ñ parecer adequado.
Ñ é por medo q o ñ quero ouvir. É por ter a certeza q quem o disser, o vai ter q provar amargamente e sem direito a ter esperança do q quer q seja.

Tenho uma vida dúbia pla frente. Encho o peito de ar pra dizer isto. Soa-me realmente bem!
Ñ penso fazer planos pra além dos meus 40 anos. Ñ volto a dizer a alguém, com lágrimas nos olhos, "amo-te".
Os "gosto de ti" são realmente verdadeiros, logo poucos, q tenho mais q fazer q andar por aí a mentir sobre o q sinto. Sou preguiçosa e trabalho desnecessário ñ é comigo.
Ñ digo mais a verdade toda a ninguém, uma parte será sempre só minha. Ñ faz sequer sentido pensar doutra maneira.

Este momento tem-se arrastado ao longo deste ano. É uma mudança. Remodelação. A imagem q me dá é um atirar de malas pra trás das costas, meter mãos aos bolsos e ir plo caminho em frente, em direcção ao por do sol a assobiar uma lengalenga qualquer.
Estou em redefinição e parece-me certo. Cada dia mais.

Tenho uma vida dúbia pla frente...

Palavra do dia

Onde é q arranjo uma bifana a estas horas?

08 maio 2006

Pózinhos de perlimpimpim II

Eh pá... esta bateu-me forte e inda ñ recuperei bem dela.

A Lu@ disse uma coisa q ñ me sai da cabeça.

Q antigamente se davam uns beijinhos e tal e era logo automaticamente (por defeito de formatação neuronal) adquirido por ambas as partes q eram namorados. Tinham um estatuto. Algo a q se agarrar. Seja lá formalidade ou coisa q o valha. Era assim q se entendia.
Hoje em dia, dá-se os beijinhos, passa-se uma bela duma noite no puro do acto, desenfreadamente fazendo aquilo q só pode ser pecado e, ... e, NADA! Ñ se é absolutamente nada!!!
Ñ há compromisso, estatuto, sensação de pertença...
É, foi, o momento. Com algum entendimento casual, lá se volta ao momento mas ñ deixará de ser mais um dos momentos. É assim q é assimilado plos sensores dos envolvidos.

Eu até sou bastante conservadora, em remodelação profunda de conceitos, mas pronto...

Ñ é plo compromisso, ñ é plo estatuto seja lá ele social ou não. O q os outros pensam, muito sinceramente, ñ me interessa nem q saia publicado em diário da república.

É pla porrinha da sensação de pertença. O desnorteio é grave.
Uma pessoa nem sabe o q dizer. Nem o q pensar, quanto mais.
E depois já nem diz, nem pensa nada sobre o assunto.

E deixa andar.
Como todos fazem.
Deixam andar.
Até q se esquecem.

Egomista II

Se ñ os consegues vencer, junta-te a eles !!!

Ou ñ...

Tiro na silhueta

- Ó Azevedo, mas diga-me lá... Pra onde é q estava a fazer pontaria?!
- Pra onde é q acha?!...
(silêncio...)

07 maio 2006

Certeza aldrabada

Quando se molha um gato com excesso de actividade frenética, o gajo amocha e fica quietinho num canto até secar. Uma pessoa até fica preocupada a pensar se foi demasiado dura pro animalzinho. Nem mia... Q remorso...

Depois volta à carga e uma pessoa tem a certeza q lhe devia ter dado com água mais fria.

(Mas é tão fofinho... Cuchi, cuchizinho...)

Hã?! Diga?...

Estes dias foram complicados. Diferentes. Sem computador em cima dos joelhos.
Lá chumbei ou, ñ passei, nas provas físicas pra escola de sargentos. Os gajos foram muito exigentes, eu tou a ficar velha e as flexões com o corpinho a vir todo abaixo tocar no chão é uma mistura de coisas q ñ se misturam.
Pacenza. Ñ fiquei muito lixada. Passei no resto e ñ pensava q me corresse tão bem. À frente!

Bolas de ténis.
Tenho uma verdadeira panca por bolas de ténis. São giras, saltam, ñ gritam e só têm aquela coisa de serem verdes florescentes. Enfim, nada é perfeito. Nem as escadas...
Continuo a subir e descer muitas escadas. Cada vez gosto mais.

Mais...
Jantar no aconchego dum lar é bem bom. Tomar banho de banheira... Hummmm, até sabe a ananás com chocolate e melão e canela com menta.
E apaixonei-me por um gato. O miau. Nunca pensei q um gato me fizesse assim ter esta vontade de o estragar com mimos. Sempre preferi os cães. A vida dá tanta volta...

E o stress dum casamento. O stress dos outros... eu até compreendo e mantenho-me à margem, sem chatear muito...

Nunca mais vou à praia... q mau! Anda-me a apetecer.

Os meus geles de banho cheiram muito bem. Gosto muito de vocês todos, meus gostosões. Obrigada por todos os duches fabulosos q me proporcionaram.
Sem vocês ñ teria chegado até aqui, à minha cama, tão cheirosona como estou.
O meu muito obrigada, vocês tão cá dentro, impregnados na minha pele.
Obrigada, obrigada!

02 maio 2006

Dúvida Consistente III

Mas atão quando uma pessoa entra na igreja, tem q levar os ombros e braços tapados, num acto de recatez e quando sái já os pode levar destapados ???

Eu ñ vou lá há já algum (muito) tempo, mas q raio... alguém me explica o q se passa lá dentro?!?!?!

Comfortably numb (parte qq coisa)

- Tou mt triste e zangada com a vida.
- Pq ñ a vives?
- Pq quero muito mais do q essa vida me pode dar!
- Pois... mas no interim...
- No interim ando zangada, amuada, amarga. As coisas ou são ou ñ são.
- A vida ñ é a preto e branco.

A conversa continuou e bem, a teimosia acaba sempre por ganhar e a pandemia rende-se às evidências.
É verdade, q fazer?...
Nada, mesmo. Está provado e essa prova renova-se e, renova-se e, renova-se e continuará a renovar-se a cada pessoa q passa e q tenta voltar e, q tenta voltar e, q tenta voltar.

A vida ou é a preto ou a branco. É isso q é difícil compreender.

Russel tinha razão lá na minha homossexualidade, bissexualidade, trissexualidade. E desta vez, duma perspectiva vivencial diferente. Ñ a minha... a dos outros.

Esses 10 granzinhos di terra espalhados na meio di mar

O Mindelo.
Ontem às tantas deu um filme na RTP1 sobre a vida duns caboverdianos.
A história até q era interessante. Realista pra quem conhece aquela vida. Pra quem até a viu viver.
Um homem com perto de 50 anos, amargar a vida q tem na ilha, frustração de ñ ter aproveitado a oportunidade
de sair da ilha e ter vindo pra Lisboa tentar a sorte numa vida sem dúvida melhor.
Tenta reviver isso e, emendar o "erro" tentando fazer vir pra Portugal um puto q dá uns toques na bola.
É a realidade daquelas ilhas. Perto de 500.000 pessoas a viver nas 9 ilhas. Na outra ñ há gente. 2.500.000 a viver espalhadas plo mundo. Acho q inda me
lembro do nome de todas. S.Vicente, S. Antão, Sal, Boavista, Maio, Fogo, Brava... bolas... ñ me lembro das outras.
Parece o destino.
Nem tinha pensado nisso, mas fez dia 30 d' Abril, antes d'ontem, 3 anos q acordei na minha cama de hotel caboverdiano. Depois de umas 4 horas de avião de Lisboa ao Sal e uma madrugada inteira nesse aeroporto à espera do aviaõzito de 45 lugares pra S. Vicente.
Dormi ñ sei quantas horas, poucas, até ao almoço e, logo começou a minha agitada vida de criola.
Descobri q o filme é da altura em q o Rui Costa e o Isaías jogavam no Benfica.
As ruas do Mindelo, as casas, as sapatilhas dos putos q jogavam na rua, as árvores. São as mesmas. A estátua de Camões na pracinha. A estrada pro aeroporto. O groguinho no botequim. O passeio da marginal. Todos os dias ía pisar aquele passeio.
É tudo, tudo igual. Era tudo como eu conheci.
Faz hoje 3 anos, dia 2 de Maio, q a minha vida mudou. Q cheguei ao meu apartamento, muito "cosmopolita" pra caboverdiano.
Era mesmo só pra "branquinho" alugar. Era a minha casa. Foi a Minha casa!
Foram 6 meses de muito trabalho. 1 mês de descanso, de praia, de piscina do hotel quase só pra mim. De amargar o meu anunciado regresso a Portugal.
Jurei q nunca mais lá voltava, mas quem deu tanto aquela terra quer q ela retribua na mesma medida.
Era nôs terra. Foi um sonho. Quem lá vai e deixa entrar aquele ar nos pulmões, ñ quer de lá sair. Plo menos nunca esquece.



Tûdo q li ben,pra sê regozo,
el cá tá bai, el crê ficá
má s' el mandôde, el tá tchorá

Foi a última música q me cantaram. A minha despedida.

É melancolia? É o quê?... Foi um bocado de vida tão... cheio!
É mais uma daquelas coisas em q ninguém me percebe.

01 maio 2006

A força! II

Corri 10 minutos, pq o jardim tinha demasiada gente. Quase fui atropelada por uma bike. Tou lixada pra prova. Vou ter q me rebentar toda pra voltar a conseguir...
De abdominais tou bem, como sempre.
Flexões, tou mesmo enferrujadinha.
Jasuse... Nem quero pensar. No dia estouro-me, mas hei-de conseguir...
Korror!

(A falta q me fazem aqueles senhores instrutores tão bons q eu tive e de quem gostava tanto... e q devem ler isto, logo e, por conseguinte, contudo porém... tenho q lhes chamar coisas lindas. Mas é verdade, tenho mesmo saudades de ser treinada por eles, eram os melhores...)

A força!

Mente sã em corpo são.
Eh pá, pronto, tá bem... eu vou correr uma meia hora... q cena, pá!
Fosgasmesse!
Até parece q esta semana vou começar a ter provas pra Escola de Sargentos. Porrinha, q chatice!
Eh pá... Mas vou ter mesmo... ai o carago!
É o faz trabalhar num hospital, ñ há puxanço plo cabedal.
Tá de pé!
1, 2... 3, 4!!!
Deitou!
Tá de pé!
Rasteja até mim!
Em posição! Em posição! Em posição!

(já lá vai tanto tempo...)

Monte Cara


É sôdade... É Morabeza!

Ê morna...

'M tê um sôdade de nôs terra qui pertá'me na nha peito. 'M tchorá un rio di Monte Cara té Porto Grande. Esse verde di bô nome ja nô espera´l tcheu. Ága qu'm tchorá tá fazê Verde esse nôs Cabo.

Mar bendito dichá'me pidi'be um favor, levá mantenha lá pa nôs terra, dichá'le na areia di Laginha...Subi lá na Monte Verde, oiá Soncente na sê esplendor, Mindel criolo, praia di Salamansa na sê calma. E traze'me recordaçon di nha vivência. 'M vá espiá'le en nha lembrança...

Na tud quil dôr qui tormentá'me, na tud momento duro e magôad
'M gritá nha dôr, ninguém ca ovi'me
Gente oiá, gente ca sabê
Nha grito perdê na bô vento...

Um locura di dor, lágrima sofrida pra consolança dum pirdido amor.
Bô era um caricia tan leve, dum bejo tan breve... Terra di meu, encheme nha alma!!!
Nha tchon, nha mund calado...
NHA ILHA, BÔ É NHA CRETCHEU...




Ausencia di Cizé

Si asa 'm tivesse
pa voá na esse distancia
si um gazela 'm fosse
pa corre sem nem um cansera

anton ja na bô seio
'm tava ba manche
e nunca más ausencia
tá ser nôs lema

ma só na pensamento
'm tá viajá sem medo
nha liberdade 'm te'l
e só na nha sonho

na nha sonho mieforte
'm tem bô proteção
'm tem só bô carinho
e bô sorriso

ai solidão to'me
simá sol sozim na céu
só tá brilhá ma tá cegá
na sê clarão
sem sabê pa onde lumiá
pa onde bai
ai solidão é un sina...

Velho ditado alentejano-sudanês

Se ñ estiveres na cama à meia noite, volta pra casa!