Straight up, no ice

09 outubro 2006

Palhaçada!!!

Tou fula da vida, ah pois tou!!!
Atão mas eu tenho q aturar os gajos q trabalham aqui quando eles se armam em parvalhões?!?!

Pois devem pensar q sim, mas comigo ñ!
Sou reles, má camarada, lixo o pessoal e etc, digam o q disserem, tou-me a cagar pra isso tudo.

Ñ suporto irresponsabilidade, ñ tolero palhaçadas e ñ tou de maneira nenhuma, disposta a aturar os palhaços q fazem palhaçadas.

Atão mas eu chego antes da hora ao serviço e tenho q levar com o básico q lá está armado em tótó a chamar-me à atenção à frente dos outros todos a dizer q é melhor q eu comece a chegar a horas porque ele tá farto q eu chegue atrasada???? Como é q é?!?!?

Atão o parvo vai-se embora antes da hora de saída dele (porque eu já lá estou pro render!), deixa as coisas dele espalhadas pla sala, ñ retira o lixo (q fez durante as 24 horas q lá esteve) e deixa a respectiva sala num nojo (acho q vou ter q lavar o chão 2 vezes hoje...) e eu é q sou chamada à atenção????

Lixou-se! Quando voltou pra buscar as coisas dele, disse-lhe tudo na cara à frente do sub chefe e inda por cima ficou amuado. Ele há gente mesmo parva. Há pais q ñ sabem mesmo educar os filhos e há chefes q devem andar a dormir...

Espero bem nunca chegar a chefe desta treta ou atão vai tudo corrido a participações e notas depreciativas.

E depois dizem q eu sou anti-social! Pudera!

Arre porra!!!

03 outubro 2006

Tu

A terra move-se.
No entanto nós ñ a sentimos mexer.


Vou ficar a ver o por do sol sozinha, plos meus dias fora. Há um espaço ao lado, junto, guardado.
Ñ há certezas na vida e sim, oh simmm, sou muito nova e tenho muita vida pla frente (diz o povo...), mes há coisas q eu sei, mais ninguém. São minhas. Os outros ñ entendem, ñ sabem e ñ perdem tempo a descobrir. Tu sabes mas é diferente de ser tu.

- Sabes os meus segredos todos.
- Pois sei. Mas posso esquecer se quizeres.


Mas ñ me esquecia do teu braço dobrado na curva das minhas costas. O abraço apertado em q durmo às vezes. Às vezes acho q até nos meus sonhos.
Há coisas q me fazem agradecer ter vida. E lembrar q em facto, a tenho.
Mais uma vez, os outros ñ entendem, ñ sabem e ñ perdem tempo a descobrir.
Tu sabes e perdeste tempo a descobrir. Por isso, a minha vida já valeu a pena.

Amanhã vou-te acordar com muito mimo.

Algo se passa no reino da Babilónia... II

Tendo a pretender q o Criador me ouviu as preces.
A minha escala acertou com a do respectivo co-interveniente!!!
E ñ é q com o desaire da empresa até tenho mais tempo livre e tudo?!
Toca de aproveitar :) and no worries mate...
E ñ vou mudar de casa, o q é mau, mas enfim, com a atenção q o Criador me tem dispensado, sinceramente começo a pensar q talvez seja melhor assim, q o Criador deve saber o q anda a fazer e os seus tempos de jovem distraído comigo já lá vão.

Velho ditado do Djovarius: Cuidado com o q desejas porque todo o universo se pode conjugar nesse sentido...

Velho ditado do Dark: Retira sempre algo de bom em tudo o q te acontece.

Rapazes, o vosso latim ñ é em vão...

22 setembro 2006

Há dias em q tudo dói...
Ñ vale a pena...

17 setembro 2006

Resolução de quarto de século

Dizer q é um quarto de século parece mais do q dizer 25 anos.

Mas a resolução desta data é ñ passar por este dia nos próximos anos. Nos próximos 10 anos.


Realmente com 35 anos se alguém me disser q sou muito novinha é mesmo numa de simpatia e ñ numa de realidade dura.
Parece-me bem.

PDI

Ñ tenho tempo pra escrever aquilo q penso.
E o q ñ penso também.
Vou mudar de casa, espero q seja diferente, mais pacífico.
Tou a precisarrrrrrrrrrrrrrrrrrr...
O cansaço já se nota nos ossitos.

24 agosto 2006

É oficial

Uma loira dá-me cabo dos nervos.
Ando a hostilizar todas as loiras.
A minha grande amiga de infância é loira. (A minha outra grande amiga de infância é morena.)
Tenho um problema.
É estúpido generalizar e achar q todas as loiras são chungas.
Tenho outro problema.
A minha amiga ñ é chunga, mas é loira. Fico em quê? (Porra!)
Tenho mais um problema.
Tou paranóica com a loira chunga q me está a fazer perder a paciência e a calma.

O problema maior é q me arrisco a estragar os momentos de paz e tranquilidade q tenho.


Vou-me atirar pro chão e ficar por lá!
Tenho uma crise de meia idade.
Tenho uma patologia psíquica.
Vou fumar um cigarro.
Ou talvez mais.
O chão é duro, mas ñ se importa q eu me atire pra cima dele.
E ninguém me pode chamar loira chunga se eu me atirar pra cima dele.
Eu ñ sou loira.
Peço desculpa às loiras fixes do mundo.
E às pessoas fixes do mundo.
E ao mundo.

20 agosto 2006

Ñ faço greve nem reinvindicações otárias

E com esta coisa de ter 2 empregos sui generis a tempo inteiro, tentar entrar na faculdade, aturar a estupidez geral, viver com o cansaço acumulado, pensar no futuro (esta cansa especialmente...) e abdicar de formas de diversão cultural, ñ há quem me ature... Quer dizer... haver até há... MAS Ñ TEMOS HORÁRIOS Q SE AJUSTEM COM MAIS FACILIDADE, POIS Ñ Ó SENHOR Q HABITA OS ESPAÇOS CELESTIAIS ???

Mas eu aguento... uns minutos hoje só pra matar a saudade aos olhos, um par de horas amanhã pra matar a saudade aos abraços e talvez quem sabe uma noite depois de amanhã pra matar a saudade ao coração?...

Bolas pá... :( espero q esta provação sirva pra alguma coisa, pra algum bem maior.
Os meus momentos felizes são mesmo muito importantes pra manter um equilíbrio mental razoável.


- São 7:20...
- Deita aqui a cabeça...
- Sim, mais um bocadinho
:) ...

Dúvida Consistente V

Sendo uma pessoa q faz muitas perguntas, sou considerada uma pessoa duvidosa?

É q realmente, bem vistas as coisas assim com alguma distância pra ñ toldar o espírito, eu sou uma daquelas pessoas q incomoda muita gente.
Mas também, olhando pro outro lado, eu faço muitas perguntas porque as pessoas nunca dizem tudo o q é preciso.

Ora toma q já ceastes !!!

14 agosto 2006

Pergunta pra gente q vai à praia na linha

Qual ou quais são as melhores praias, mais giras, menos poluídas, melhor qualidade da água, boa areia, menos quantidade de calhaus e coisas afins à entrada de água porque tenho problema em pisar coisas dessas, com uma esplanadazinha, ah! (muito importante) e com boa frequência?

Ou seja, qual a praia, na linha, q vocês escolheriam pra levar a vossa famíliazinha e/ou amigalhaços do peto?

Confesso q ontem fui às cegas com uma amiga e acabámos por escolher ao calhas e ficámos em Caxias.
A areia é engraçada, o resto ñ é.
Hoje sou lagosta.
Amanhã de manhã queríamos ir outra vez.
Ajudem 2 pobres meninas fartinhas de trabalhar q precisam de descansar ao solzinho.

Desde já o meu mais profundo e enternecido ou estarrecido obrigada.

VOTAÇÃO

Sim, vocês caros leitores ,vão poder interagir com a minha vida.

Deixo-me ficar aqui a fazer a sesta, vulgo dormir q nem uma tótó, até logo à hora de jantar ou vou ler um bocadinho do Thomas More e comer um croquete e um sundae de qualquer coisa ali pro Jardim?

Tou de folga e nada pra pra fazer... além estudar matemática pra uma prova q tenho q fazer daqui a um mês e pra qual ñ estou preparada, nem acho q possa ficar porque já lá vão 7 ou 8 anos e ñ me lembro de como se resolvem derivadas e limites e o meu amigo Amândio ñ me parece q esteja com tempo pra me ajudar porque nem pra um telefonemazito parece ter...

Lei da Inércia

Porque é q quando estou mesmo cansada, mas cansada de saturada, de exausta, de já ñ posso mais, de tenho os neurónios queimados, fico com tanto sono, mas tantoooo sono q durmo até me esquecer q o mundo existe quando as pessoas estão acordadas e ñ quando estão a dormir?
Conseguiria dormir o dia inteiro com uma fé estranha de q dormir é mesmo o melhor q sei fazer...
A isto se chama a consequência física da hiperactividade.
Quando o metabolismo acelera, nada o pára. Mas quando desliga... apaguem as luzes, fechem a porta e vão pra casa porque eu, já era...

11 agosto 2006

Se fosse um petisco de comer à beira mar, qual seria?

Ando a copiar muita ideia ao Manelito ...
Mas ele anda com elas boas... É mais forte!

http://radiocomercial.clix.pt/destaques/quizz/petisco/index.asp


Mais uma vez, o meu resultado é curioso...


Você é Conquilhas:A palavra de ordem é: relax. ´Tá sempre tudo bem. Não faz tempestades em copos de água, quer é descanso, paz e harmonia.




(Sempre preferi os percebes às outras coisinhas todas... )

08 agosto 2006

Tu

Cada vez mais. Tu.
Sabes o q é ter o coração reconfortado?
Porque sabes bem reconfortar um.

Algo se passa no reino da Babilónia...

Quando ñ tenho tempo pra ler é porque... estou a escrever.
Quando ñ tenho tempo pra escrever é porque... estou a dormir.
Quando ñ tenho tempo pra dormir é porque... estou a comer.
Quando ñ tenho tempo pra comer é porque... estou a pensar.
Quando ñ tenho tempo pra pensar é porque... estou a trabalhar.
Mas quando ñ tenho tempo pra sexo é porque... tá tudo FODIDO!

O q me vale é q o respectivo co-interveniente tem os mesmo problemas de tempo q eu tenho.
Seria pedir muito ao Divino q acertasse a minha escala com a do meu cujo dito referido?...
3 noites por semana chega.
E 2 tardes.
E uma manhã a seguir a uma noite.
E um domingo de manhã e tarde.

Assim aproveito pra ter tempo pra lermos, escrevermos, dormirmos, comermos, pensarmos... E trabalhamos no resto do tempo.

Eh pá!!! A semana tem 7 DIAS!!! Ñ peço muito!

05 agosto 2006

A resposta!

A minha resposta foi:
Esvaziar a banheira porquê? E desperdiçar um banho magnifíco?! Nem pensem!!!


A resposta aceite pla comunidade científica internacional é "Tirar o tampo do ralo."


Girassol e Manelito responderam e ganharam o direito de serem tratados como gente sã.
Estamos entendidos?

Eu sou apenas aquela q veio a este mundo pra tomar banho. É uma daquelas coisas pras quais eu nasci...

04 agosto 2006

A pergunta!

Num Hospital de loucos para definir se um paciente está curado ou não usa-se o seguinte critério.
Enche-se uma banheira e oferecem uma colher de chá e uma chávena e pedem para esvaziar a banheira.

Como esvaziarias a banheira?

Workaholic...

E quando a pessoa q nos é mais íntima nos diz q somos workaholic ?...
Quer dizer q tem saudades?




30 julho 2006

...

( Dai a palavra à dor: a dor que não fala, geme no coração até que o parte. Shakespeare)

Shiuuuu......


Pra fazer uma omolete é preciso ovos!

E eu sou uma pessoa sem ovos.

É preciso ser mesmo muito difícil e conturbada pra tentar fazer uma omolete sem ovos.
Mas eu tento e insisto e chego várias vezes à conclusão de q ñ é possível, mas continuo a tentar.

Eu sou um grande acidente cardíaco!
Vou-me atirar pro chão...

Tou farta de fumar Surya luxury kings international class made in Nepal...

Acho q me porto como se fosse uma miúdita chorona.
Será q mais valia ser uma estúpida insensível?...

29 julho 2006

Se fosse uma triologia de cinema, qual seria?

Andava a ler os blogs do costume e no Girassol, dei com isto.
Chamou-me a atenção plo resultado q me deu...
Jasuse!

http://radiocomercial.clix.pt/destaques/quizz/cinema/index.asp


Você é Regresso Ao Futuro: A sua vida é uma confusão que até você tem dificuldade em compreender. Raramente sabe a quantas anda, mas é dotado por um espírito de desenrasque notável.

Tu

Não são precisas palavras nenhumas.
Mas a saudade sente-se seja em q condições for. Tu também q eu sei. :)


Welcome to Nepal III


Lamento ter só passado lá ao lado várias vezes... :(

Welcome to Nepal II

Welcome to Nepal

15 julho 2006

Mai nada!

E nem mais nem ontem, tá na hora de ir uma semana de férias. A última deste ano, acho eu.
À India e ao Nepal.
Jasuse!!!
Em trabalho, mas um trabalho bem proveitoso.
Siga!

05 julho 2006

Correu mal...


Para evitar ser mal compreendido, não faça nada, não diga nada, não seja nada.

Deve funcionar...

02 julho 2006

Temas

Parece q tudo o q decido escrever gira em torno de amor e desamor e afecto e desafecto e afinidades contíguas...
É muito bem possível q assim seja.
Há alturas em q me dá pra pensar na importância da Pepsi cola no mundo contemporâneo e a relativa tendência da preferência pla Coca cola por parte dos seres mundanos.

Mas no fundo... nada me afecta mais q as emoções, os sentimentos. Sou uma sensível, é o q é. A grande preocupação da minha vida é amar e tentar ser amada. Q fazer?...

Acredito q por vezes até deve chatear tanta lamechice minha. Mas...

Cada pessoa tem um tema na sua vida. Algo q o toca mais q o resto, q lhe dá vida, objectivos, etc.
Eh pá... alguém tinha q ser como eu. Logo e por conseguinte, sou e pronto.

Como digo de vez em quando, olha... pacenza!

Certeza

De volta à estória da vaca... Uma análise extensiva...

Pressuposto:
O Amor é como a relva.
Tu plantas e ela cresce.

Depois vem uma vaca e acaba com tudo.

A verdade é q o amor é mesmo como a relva, é fresco, saudável, sereno, confortável... E planta-se e cresce todos os dias à custa da convivência desejada e da cumplicidade q se vai criando. E apercebemo-nos q se foi entranhando em nós bem devagarinho...

Realmente aparece sempre uma vaca. (A estória necessita imperiosamente duma vaca!)
Antes, depois ou durante. Ñ interessa bem quando, cada vaca tem o seu próprio timming e ñ devemos ser demasiado exigentes com elas, pobrezitas q até são loiras...

Heis q a vaca aparece.
E reaparece.
E ñ desgruda.
E ñ se apercebe q o lugar dela ñ é ali. Porque ñ se adequa ao personagem.
Porque as vacas só servem pros prazeres carnais. Dão os belos dos bifes e das tetas e mai nada!
Ñ têm mai nadita...
E valem-se disso, porque realmente sabem q ñ têm mais nada pra dar.


E assim, bem identificadas q estão as personagens da estória, posso convictamente afirmar na minha consciência de q ñ sou a vaca.
Muito mais descansada, posso enfim continuar a cuidar a minha parte da relva.

Além de que, eu era a mulher mais bonita... hoje à noite...

Mai nada! II

Pronto. Posição oficial!

Eu ñ gosto de kizombalhada!!!
Recuso-me a ouvir martelinhos africanos. Recuso-me a encarar seriamente quem decora as letras das kizombalhadas pra depois ir às discos africanas dançar aquilo e dizer umas otariedades e ficar convicto de q sabe falar crioulo.
Balha-me o Gajo!

Eu vivi em Cabo Verde, alguns meses, mas chegou. Conheci alguns dos melhores músicos de lá. Ouvi-os ao vivo, no seu ambiente natural e aquilo era festa espontanea quase todos os dias. Ñ se tocava e cantava pra vender discos.
Ñ me venham com tretas!

Pronto. Tá dito.


E mais!
Eu ñ vi o joguinho tão importante da Selecção com a Inglaterra.
Eu sei, eu sei... Ñ cumpri o meu deverzinho de tuga. Temos pena, como se diz na tropa.
Preferi dormir uma sonequinha muito reconfortante com direito a conversa íntima e muito cúmplice.
E se jogaram bem, mal, porcamente ou assim assim, se se lesionou um importante elemento do centro-campo ou coisa q o balha, meus amigoszzzz... Mais uma vez, temos pena...
Ñ fui pro Marquês fazer barulho, ñ vesti uma bandeira, ñ andei feita prevaricadora a apitar na rua. Fui trabalhar.
Se ganhavam ou perdiam é tudo igual pra mim. Fui trabalhar.
Se 40 anos depois, chegaram às meias finais dum Mundial, muito bem. Mas eu fui trabalhar.
A vida tem mais q uns pategos a jogar à bola.
Garanto q se o Sócrates resolvesse aumentar os salários a nivel nacional em 5%, ñ se fazia tamanha festa nas ruas do país.
Os romanos tinham razão. "Pão e circo, senhor... pão e circo..."
(Atenção q eu joguei futebol durante vários anos! E andava satisfeita a correr atrás duma bola, porque era saudável. Porque era brincadeira de amigos, ñ era pra dar audiências a um canal de televisão q está enterradito à custa dos morangos fora de época.)
Ainda me custa ver q as pessoas põem uma bandeira de Portugal na janela, mas q nem sabem o q significa quanto mais a bela da sua posição.
Oh tótós !!!! O verde é antes do vermelho, carago! Dassss... aposto q se fosse a da Monarquia ninguém se enganava!
Tótós.

(Entretanto desliguei a tv porque só tá a dar porcalhonices e nunca mais começam os Perdidos.)

Acho q ñ vou bater mais nos Tótós hoje... É domingo, coitaditos... Vou dar a tarde de folga.

29 junho 2006

Mending broken hearts


- Sabia q te encontrava aqui...

(E eu sabia q me virias procurar aqui...)

De tanto acreditar q era verdade, aconteceu... Porque eu ñ sabia q era impossível acontecer.
Agora ninguém me pode dizer mais q ñ se pode fazer.
Pode sim, nem q por um nascer do sol apenas. Um abrir e fechar de olhos encandiados por aquela luz quente. Uma entrada de ar realmente puro nos pulmões.
Posso um dia até pensar q estava a dormir tão sossegada e q sonhei. Nem me importa q nesse dia me aperceba q foi mesmo isso, um sonho. Esse dia será feliz. E ñ haverá mais. Dias de braços muito confundidos e olhos muito fechados a guardar aquilo q viram e veias inquietas por saberem mais q o resto do mundo.

Dorme...

26 junho 2006

Tu

- É sempre possível descobrir uma coisa nova naquilo q vemos todos os dias.

Eu sei, eu vejo. Talvez ñ todos os dias, mas muitos deles.

Eu ando por aí...
Os olhos no céu,
os olhos no chão.

O espiríto liberta-se e vê.
Há paredes de outras cores, grades.
Escapo-lhes e depois... depois há árvores e flores.

- Aquela flor é tua. Aquela ali em cima.
- Vai ser sempre minha porque mais ninguém se vai lembrar de dar uma flor q está no alto duma árvore.

Porque mais ninguém a vê lá. Os meus olhos ñ são como os da gente.
Quero as coisas assim, sempre assim.
Ocupas o espaço q há ao pé de mim. Andas sempre por aqui.

Há coisas q ninguém quer compreender. Eu ñ as inventei. Já existiam, eu só as vi.

Mesmo q a porta da varanda esteja fechada, eu vejo-te...
Mesmo q tenha os olhos fechados, eu vejo-te...
O som é o mesmo, está lá.

Palavra do dia

Muito importante, muito esquecido...



É preciso recativar todos os dias, mesmo quando tudo está bem.

25 junho 2006

Twinkle, twinkle on some more...

Twinkle, twinkle, little star,
How I wonder what you are.
Up above the world so high,
Like a diamond in the sky.
Twinkle, twinkle, little star,
How I wonder what you are!

When the blazing sun is gone,
When he nothing shines upon,
Then you show your little light,
Twinkle, twinkle, all the night.
Twinkle, twinkle, little star,
How I wonder what you are!

Then the traveler in the dark
Thanks you for your tiny spark;
He could not see which way to go,
If you did not twinkle so.
Twinkle, twinkle, little star,
How I wonder what you are!

In the dark blue sky you keep, and
Through my curtains often peep,
For you never shut your eyes,
Till the morning sun does rise.
Twinkle, twinkle, little star,
How I wonder what you are!

As your bright and tiny spark
Lights the trav'ler in the dark,
Though I know not what you are,
Twinkle on, please, little star.
Twinkle, twinkle, little star,
How I wonder what you are!



Written By: Jane Taylor
Copyright Unknown

Twinkle, twinkle little star...

Há coisas tão preciosas q até das nossas palavras as protegemos... Durante tempos a fio.
Podem ser feridas... e ñ pode acontecer.
Vou-te proteger melhor.

18 junho 2006

Palavra do dia

Do dia, da noite e de todo o tempo...

Serenidade!

Palavra essencial com uma bagagem enorme. Carrega leveza, naturalidade, liberdade = responsabilidade, vida, verdade.
É tão preciosa e tão fácil.
Vou sem medo!

17 junho 2006

Sentada nas raízes duma árvore grande...

Porque às vezes temos q ser superiores às dores q trazemos connosco. Porque se as suportarmos sozinhos, poupamos quem amamos. Amar é deixar viver livre.
E quando der a sensação de q ñ é possível aguentar mais, é preciso aguentar só mais um bocadinho. Só mais um bocadinho de cada vez q der essa sensação de desespero.


Para ser grande, sê inteiro: nada
teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
no minímo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis
(inscrição no túmulo de Fernando Pessoa nos Jerónimos)

Principezinho

- Tu és grande, mas o meu coração é maior. Pra tu lá caberes dentro e inda tem um espacinho pra te poderes mexer :)

-- Assim somos só um.
- Amo-te.





Tu

És tão bonito!
Os meus olhos prendem-se a ti e dizem-me baixinho q precisam de te ver quando estão abertos.
E de ouvir o teu coração bater quando estão fechados.
Bate calmo mas com muita força.
Bate de verdade, ñ é?

Please be kind because i'm a mess...

15 junho 2006





Eu ñ te entendo...
É difícil aguentar o peso disto.
Ñ sei até quando consigo.





:(

Há momentos em q só me apetece fugir sem destino...
Fugir daquilo em q ñ posso interferir, do q ñ posso mudar, do q ñ devo nem sequer pensar.
E q me faz triste, tão triste, tão triste...

Teoria da conspiração

É, continuo sem conseguir dormir. São quase 2 da matina. Há sossego. Tenho algum sono.
E se sabes ainda me bates a sério, uma baita duma ganda nalgada mesmo em cheio no rabo. Caraças! Só de pensar já dói. Ai ñ, pera lá. Dói é de tar sentada há tempo tempo...

Mas é q agora pensei... Catrino me rache de meio a meio e uns quartos pro lado!
Mas porque é que continuo sem ganhar nada no euromilhões, hein??? Mas é suposto ter alguma qualidade especial pra ganhar, é?
Começo-me a passar com os gajos! Se me chateiam mesmo a carola nunca mais jogo! E se sou teimosa!!!

Porrada interior com hemorragia lacrimal crónica e luxação cardíaca

Tenho andado numa de exorcitar demónios e medos. Todos os dias. Porque parece q tem sido preciso todos os dias.
Arre porra!

É muito complicado falar daquilo sobre o qual ñ se sabe bem como explicar ou sequer pensar...
Há pessoas q têm um conjunto de princípios e valores e os seguem e qualquer desvio é muito bem ponderado. Eu tenho vipes assim, muito rígidos.
Quando confrontada com um desvio a esses valores só posso dizer q é uma dor de cabeça do c******! E isto tá numa divisão interna de q ñ tenho memória. É o q normalmente os nativos chamam de dilema.
A questão implica uma análise fria da situação no geral. Assim uma coisa vista de cima, de fora do corpo.
Mesmo estando certa de q estou claramente e muito violentamente contra um grande e muito importante princípio meu, ñ estou a interferir nem a prejudicar ninguém directamente.

Visto plo lado tendencioso, se tenho uma estreita cumplicidade, verdadeira, simples, desinteressada com alguém e, isso nos faz muito bem às alminhas e, ñ afecta directamente a possível hipotética pseudo namorada desse alguém, porque a cuja dita senhora ñ tem conhecimento da situação (e segundo os registos das ocorrências transactas, nem me parece q seja credível pensar q ela consiga compreender a natureza da referida situação-relação) é muito mau eu ñ me considerar uma vaca?
E visto plo lado ñ tendencioso, mais plo lado cristão q tenho imbutido até à medula, é muito mau eu considerar-me uma ganda vaca?

Se por um lado tenho a plena consciência de q ñ estou a contribuir ou influenciar negativamente a pretensa namorice, por outro lado ñ posso dizer q compreendo a razão da ainda existência do casalinho. Ñ têm nada a ver com nada segundo se me apresenta a questão. É como ler José Rodrigues dos Santos ao som de Billy Idol e Simple Minds. (Coisa q está a acontecer exactamente agora comigo, mas eu sou uma personagem dinâmica do universo, o contexto é diferente e aceitável pra casos clínicos como o meu...)

Há coisas no mundo q eu ñ consigo entender, há outras q sei q foram feitas de propósito pra eu ñ entender, há outras q eu ñ quero entender e há ainda algumas q ninguém entende quanto mais eu!
Arre porra!

E com esta merda toda só me bale ser esperançosa no Demo (mas na costela boa dele) q o Cristo ñ deve tar nem aí pra me aturar!

Se fosse como na canção...

(...)
When I counted up my demons
Saw there was one for every day
With the good ones on my shoulders
I drove the other ones away
(...)
Everything's not lost
ColdPlay

14 junho 2006

Tou a ler.
Outra vez...

Tu

Jack,

Q dizer?...
Encarnaste e entraste feito furacão.
Deixa-te estar pra aí alojado q eu fico por cá sentada no topo da montanha q já subi. Daqui pra baixo, só mesmo com uma modalidade olímpica, daquelas perigosas em q eu sou campeã.
Já ñ tenho muitas pressas, sabes?... A gente vai aprendendo. Devagarinho, mas aprendendo. A instrução sempre foi um investimento seguro.
Ñ vou tentar fazer filmes de instantaneadade. Nem filmes assim com prazo de validade.
Ñ vou fazer nada, ñ vou pedir nada, ñ vou esperar nada. É sempre melhor assim. Já ñ tenho idade pra essas coisas, entendes? Já me custa arrastar os ossitos plas vielas, já nem olho muito pra frente, é sempre mais pra baixo... A calçada tem coisas interessantes em q se devia reparar mais.
Sinceramente a segurança é uma coisa constante na minha mioleira. Mais a dos outros, mas q fazer?... Tb já ñ tenho idade pra mudar isso.
É mais seguro assim. Pra ti. Eu ñ sou boa vida pra ninguém, sabes? Tenho os muitos dias maus. Maus por tudo, por nada. Sempre por alguma coisa q ñ se consegue compreender bem.
As coisas têm o seu ritmo. É devagarinho, devagarinho...
Tempo, desse tempo dos humanóides, devo ter muito e se ou ñ, só se pode pensar duma maneira. Ñ se pode ter tudo, nem temos sequer tempo na vida pra ter tudo.

Hoje apetecia-me ficar a ver o pôr-do-sol. Queria ver o tempo todo q demora cá.
Na praia da Laginha demorava muito, mesmo muito. Quando eu me sentava na areia e ficava a olhar pra nha Monte Cara.

Não o vi... Também ñ pedi... A verdade é q ñ peço o q quero. Por achar q ñ é direito meu. E ñ é.

Já é muito tarde mas ñ quero dormir. Apetecia-me ir andar até um farol. Faz de conta q lá vou, tá bem?

13 junho 2006

Principezinho

Busque Amor novas artes, novo engenho
Pera matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, enquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,

Que dias há que na alma me tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê.

Luís de Camões

A dormir II

Se todas as noites fossem pra dormir bem, nem me dava conta q dormia bem porque ñ saberia o q é dormir mal. Logo e, por conseguinte, contudo porém, deixai vir a mim as noites a dormir mal e menos bem e a ter pesadelos e a cair da cama e essas porras todas q algum dia alguém se lembrou de começar a fazer (bem amado seja!), pra poder ter o privilégio de saber degustar uma bela duma boa noite. De sono e sonho e aquelas coisas q ñ devo escrever.
E mais houvesse... quiça, mais eu aceitaria como inevitáveis e necessárias.

- Agora é pra dormires!
[ Esta frase é mística... e eu obedeço com um grande e enorme sorriso de felicidade estampado na frontalidade da minha trombinha, de todas as vezes q a imagino a ser dita com um leve toque de autoridade.
- Sim Senhor, Meu Comandante! :) ]

Há coisas na vida bem mais fáceis de suportar se pensarmos q são fáceis. Mesmo complicando tudo...
Ai q sou tão estranha mas compreendo-me tão bem... É q li o Huxley e ñ tomei a soma, atão fiquei assim.

12 junho 2006

To go or, to go...? A question of (my) sense. II


A coragem significa um forte desejo de viver, sob a forma de disposição para morrer.

Gilbert Chesterton

10 junho 2006

O pessoal dos Ais...

Há algumas coisas em q acredito talvez ingenuamente ou tolinhamente, mas q fazer?...
Há 900 anos, Portugal era feito de gajos diferentes.
1143 foi um ano genial graças a um puto q se zangou com a mãe; D. Sebastião internava-se na psiquiatria se desse conta q os marroquinos a invadem a Espanha todos os dias e sim, há-de regressar numa manhã de nevoeiro; D. Diniz fugia pro Brasil se visse q agora deitam fogo aos pinhais todos por causa da construção e etc; Camões morria dum treco se soubesse q eu comprei os Lusíadas a 2,5€ na feira do livro; o Marquês tinha um AVC se visse o q andam a fazer por debaixo da terra no Terreiro do Paço; D. Maria caía (ou atirava-se) das escadas abaixo se soubesse o estado em q está a educação do reino e Salazar afogava-se se lhe contassem q Portugal joga contra Angola amanhã no Mundial e Moçambique tem a economia em grande desenvolvimento...
Ah ganda 10 de Junho! Até a pobrezita da chaimite avaria em pleno desfile das Forças Desarmadas. Vale q o Cavaco Silva tá connosco e as Forças inda vão voltar a ter a importância e o valor q lhes é devido. (Sim, porque ñ somos todos acomodados e barrigudos encostados ao bar do quartel a beber minis no Verão. Há muito boa gente a levar com bombas no estrangeiro. Quase todo o pessoal de quartel vai pro mato apagar fogos e limpar matas e socorrer populações isoladas, as televisões é q ñ mostram isso e há muito tótó por aí a pensar q ñ se faz nada na tropa... (Tinha q desabafar...))

To go or, to go...? A question of (my) sense.

"Ou se morre muito jovem ou se vive muito e se vê os amigos morrer... traiçoeira esta vida, hein?..."

George Clooney



Se me trocarem as voltas e adoecer ou tiver um acidente fatalista, lá vou eu ter q aceitar o facto e resignar-me a morrer sem cumprir os meus objectivos.
Se me deixarem à solta e, tiver oportunidade de concretizar os meus planos (alguns diabólicos, outros divinais), bem... conto ter tudo prontinho lá plos 40 e tal. Com prolongamento e tal, a coisa com jeito chega aos 45. Depois disso...
As pessoas dizem q sou maluquinha por pensar em algumas coisas mas, eu cá acho q essas pessoas é q são maluquinhas por limitarem o seu pensamento à formatação típica da sociedade.
A vida ou se vive com objectivos e propósitos ou então mais vale deixar o espaço livre pra alguém q precise dele.
Qual é a/o dúvida, inconveniente, contra argumento em decidir q o trajecto está concluído?
Ñ, ñ é Nosso Senhor todo Poderoso q nos dá a vida e, logo e, por conseguinte, Ele o único com poder pra no-la tirar...
Pra mim, ñ é escândalo nenhum pensar desta maneira. Nem dizê-lo assim de voz segura. Mas admito q seja um bocado escandaloso ouvi-lo.

Nem tudo é como os outros nos dizem. Algumas só nós é q sabemos mesmo...

Morrer fisicamente ñ é mais do q criar espaço livre no mundo e por à prova suprema as mentes e corações daqueles q nos dizem em vida q gostam de nós, alguns q nos amam, outros q ñ nos esquecerão jamais.

Além disso prefiro morrer enquanto ainda me conseguir suportar. Se os outros me consideram uma chata de primeiríssima e elevada categoria, q dizer de mim própria, ñ? Sou eu q tenho q viver constantemente comigo, sem me dar descanso algum! Visto assim, os outros até q são bem priveligiados!

(Sim, pensar desta maneira dá-me basicamente toda a desculpa possível e necessária pra viver como bem entendo. Sou livre de espírito. Ñ tenho fiozinhos a dirigir-me os movimentos, tal marionetas!)

09 junho 2006

Palavra do dia

Ando, logo existo.

(Foi o Melro q acabou de me dizer isto como consequência de lhe ter dito q quando preciso pensar muito a sério sobre alguma coisa, ando e ando quilómetros até me esquecer q estou a andar... Andar e pensar seriam assim equivalentes e/ou simbióticos.

Self portrait

Some men see things that are and say why...
I imagine things that never were and say why not!



(ouvi há muitos anos ñ sei onde e nunca me esqueci...)


Unreal or The believing teory

You may cover me with gold
but i'll be worthless

You may paint me with flowers
but i won't be beautiful

You may teach me to smile
but i'll be sad

You may think me brilliant
but i'll never really shine

It's only me...
Not Heaven nor Hell
Not Good never Evil
Nothing you could understand in your life time.
Nothing i could explain in mine.

07 junho 2006

Smile!

Há quem se habitue a beber café e fumar um cigarro depois do almoço ou etc.
Há quem se habitue a ler antes de dormir.
Mesmo q se pense q um hábito é uma rotina, uma coisa feita quase sem sentido, pra mim, as coisas têm sentido.
Sentar-me debaixo estas árvores tem muito, muito sentido.
Faz bem à alma e a alma precisa de muito bem!

06 junho 2006

Depravadona


Comia-te todo!
O mais pornograficamente possível...





05 junho 2006

Comfortably numb ( not comfortable anymore ...)

and the wind will blow my name across this land...



E quando um dia assim de repente se me passa em frente dos olhos a visão daquilo q era a vida ...

É q depressinha cheguei à conclusão de q Alegria é muito diferente e muito inferior a Felicidade (momentos felizes).
Eu andava muito, muito alegre. Não sem um enorme esforço, pois está claro!
Esforço pra ñ pensar nas coisas q realmente me fazem. No q sou à muitos, muitos anos. Desde q me lembro.

Sou uma palerma sentimentalista q vê coisas onde os outros ñ querem ver e sendo chata como todos os demónios do Inferno, insisto em concretizá-las. Ou plo menos, muito entusiasticamente tento...

Já me custou a vida bem mais q uma vez...
já desisti...
lá voltei...
ñ há anjo de guarda q aguente a minha pedalada na árdua tarefa de me atirar contra os rochedos...
ñ havia dia q ñ desatasse em completas hemorragias lacrimais...
e no fim de contas, ... pra nada mesmo ...
se bem que... dei, dei e dei muito...
e mesmo no finzinho das contas (nas letras pequeninas) tá escrito q VALE A PENA!
Ñ me importa mais se me dou, dou, dou e ñ recebo, ñ recebo, ñ recebo...
Tenho os dias (bem) contados e até lá tenho muito q dar, dar, dar...
Porque quando o dia chegar, ñ quero levar nada comigo...
Hei-de esvaziar o coração de tudo o q ele tem e deixar cá, na cabecinha de algumas pessoas a terrível recordação de q amei e gostei e estimei...

Nem tudo é mau no negro! O negro tem cor.

Há momentos bons, uns óptimos e alguns pra sempre. As coisas e pessoas só desaparecem se nos esquecermos delas.

De algumas ñ será necessário recordação porque ñ fazem mais parte daquilo q é considerado Bom. De vez em quando o sangue engana-se e entra no lado errado, né?...

De algumas outras ñ será necessário recordação simplesmente porque nunca em dia algum serão esquecidas...

Ai, porra! Ainda bem q existem dias difíceis e cheios de lágrimas e dores e saudades porque foram, sem dúvida alguma, momentos muito felizes q lhes deram origem!

Ai porra! Ainda bem q há chuva espacial debaixo das árvores e há abraços q nunca acabam porque nunca me desligo dos outros braços q ñ são os meus e nunca tiro a cabeça do peito q ñ é pra mim!

Ai porra!!!!!
Pode acabar tudo q eu nunca chego ao fim, porque é tão grandeeeeeeee! Fraquito, mas grande...




02 junho 2006

Tu

Vens com os olhos doces de tanto q já viveste
As mãos quentes, a pele...

Respiro-te duma só vez,
És um conforto na alma.

Ouço-te a pensar em mim...
E digo-te no meu silêncio,
Q se me pensas é porque me escolheste e,
Se te respirei foi ...


Escolheste-me?...


Pólo Norte

A dança

Chegaste de passos apertados
Os olhos embargados
Cheios de medos teus
Pediste que te levasse a mágoa
E que te tocasse a alma olhando para os meus
Apertei-te contra ao peito, num abraço perfeito
A rua como companhia
As vezes escura e fria
Pura realidade
Ninguem olha pra ti
Com olhos de gente
Ate mesmo indiferente
A quem és de verdade
Esquece o teu mundo la fora
É hora de ir dançar

Nesta noite dança só pra mim
Que esta dança nunca tenha fim
São asas que me dás
Levam alto para longe até de mim.
Esquece o teu mundo la fora
É hora de ir dançar...


Ñ me sai dos ouvidos!!!

31 maio 2006

Tu

" - Se fazes favor... Cativa-me! - acabou finalmente por pedir.
- Eu bem gostava - respondeu o principezinho, - mas ñ tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer...
- Só conhecemos o q cativamos- disse a raposa. - Os homens deixaram de ter tempo para conhecer o q quer q seja. Compram as coisas já feitas aos vendedores. Mas como ñ há vendedores de amigos, os homens deixaram de ter amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
- E tenho q fazer o quê? - disse o principezinho.
- Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti plo canto do olho e tu ñ dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.
- Era melhor teres vindo à mesma hora - disse a raposa.
- Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz. E quanto mais perto for da hora, mais feliz me sinto. Às quatro em ponto hei-de estar toda agitada e toda inquieta: fico a conhecer o preço da felicidade! Mas se chegares a uma hora qualquer, eu nunca vou saber a q horas hei-de começar a arranjar o meu coração, a vesti-lo, a pô-lo bonito..."

O Principezinho
Antoine de Saint-Exupéry

A dormir

- Tens os olhos grandes...

30 maio 2006

Certeza aldrabada com Dúvida consistente

O outro dia recebi isto no mail. E fiquei pensativa...

O AMOR É COMO A RELVA .

TU PLANTAS.
ELA CRESCE.

DEPOIS VEM UMA VACA E ACABA COM TUDO.

E quando existe a possibilidade de q a vaca seja eu?!
Será q me considero uma vaca? Pra ser coerente tem de ser.

Pronto, se eu acabar com tudo, olha... sou uma vaca.

Principezinho

- A felicidade ñ existe sempre. Apenas temos momentos em q somos felizes.
- Este é um deles.

E se eu fosse a outra metade dum mundo escondido? Eu bem queria lá viver...
Um cantinho da vida, um bocadinho de sossego... Assim já aguento viver no Outro.
Sem ninguém saber, pra q ninguém interfira. Uma amizade q quero maior q a vida, mais cheia de verdade.
Sem culpa, nem ciúme, nem inveja. Sem tempo. Sem pressa de acontecer, porque é certa, existe e é tanto tua quanto minha. Ninguém pode saber, ñ te esqueças!
- Ñ quero ficar sem ti!
- Ñ ficas...

Eu sei q sou estranha e faço e penso e digo coisas q podem ser difíceis de compreender... Mas ñ te faço mal, ñ te peço mais do q aquilo q queiras dar.
Este mundo é escondido, mas é livre. Só vimos cá quando quisermos, quando precisarmos. Porque tem paz, é seguro e tem momentos felizes. Ñ há obrigação absolutamente de nada. Mas há regras. Já sabes.
regra nº 1 - Dizer sempre a verdade. (Está implícito ao funcionamento...)

Se um dia o ñ quiseres mais, seja porque for (e nós sabemos q existe o pormenor e q tem importância na tua vida e ñ te quero ocupar espaço q ñ me pertence...), podes sair livremente. Com uma condição. Ñ dizes a ninguém q existe o mundo. Porque quando tu saires ele continua. Eu vou ser as duas metades, a tua e a minha. Porque é o q tenho de ti e já te disse q ñ quero ficar sem ti. Porque continua a ter momentos felizes, ainda q sejam as recordações.

25 maio 2006

Meus segredos, tesouros meus

E quando alguém entra na minha vida e puxa uma cadeira e se instala e conversa a toda a hora sobre tudo e me faz sentir viva?
E me faz pensar porque é que erro e me dá palmadinhas carinhosas como repreenda?
E tem sempre uma mão cheia de afecto e tempo pra ouvir quando realmente é preciso?
E quando alguém faz isso de puro coração, de própria vontade?
Isso é o quê?...
É um Amigo!
É Altruísmo...
Nunca eu conheci um Amor maior, mais verdadeiro e mais simples.

Nem tão pouco acredito q exista.

São vários, às vezes ñ penso neles todos os dias. Mas ñ me esqueço q existem, logo estão vivos dentro de mim. Estejam onde estiverem.

Tenho mais um. Bendito sejas por me aturares. E por gostares de o fazer.

(Sim, porque só o faz quem realmente gosta... de contrário seria uma tarefa extremamente penosa.)

24 maio 2006

Isto ñ é um diário.

Tou uma semana de férias!

KORROR!!!!!

Se ao menos tivesse na praia ao solzinho q nem esta alguinha fofinha q eu pesquei ali pros lados da Costa da Caparica, mas enfiada em casa nas limpezas...
Ó meus amigos... E vocês deixam-me?!?!
(Carrai' de amigos são estes...)

Dúvida Consistente VI

Será sintoma de insanidade mental, aquando duma sessão intensiva de limpezas domésticas, limpar o pó ao aspirador?
E às esfregonas e afins?

Eh pá... devo tar a precisar dum xarope com mais de 25º...

Ai balha-me o Gajo!

21 maio 2006

B'leza II

Hoje é esta.
Eu continuo a achar q os homens ñ percebem nada disto, mas enfim... Do dizer, ao fazer... Tolos!

Carrie Ann Moss

Hit the road, Jack... II

Nunca me sai da cabeça...
Apesar de nunca ter sido daquelas raparigas tolinhas q ficava colada à tv pra ver o Tom Cruise e o Brad Pitt e os outros todos q as outras ficam a ver e dos quais eu nem o nome, nem a cara sei de cor, ultimamente encontrei na tv o gajo q fisicamente é o Jack!
Mai nada. E por qualquer coisa q ñ sei bem o quê, o personagem tem o nome de Jack.
Tem a cor de cabelo certa, tem a barbinha maravilhosamente bem ao jeito, faltam-lhe os oculitos, nunca lhe reparei muito bem no corpito, mas deve ter falta da barriguita. Já em relação ao q interessa, é mais complicado. Mas no filme, o Jack é o gajo certo. Ñ é um herói assumido mas é um gajo proactivo, ou seja, mexe-se bem.


Será q também gosta de ver constelações?...
É q se começa a encaixar na ideia real dum personagem.
Ainda sei onde fica.
Encostas-te a mim. Dorme.

Isto ñ é um diário.

Eh pá! Nunca mais é dia 22 !!!
Juro q foi só o q se me passou pla parte superior dos pensamentos quando dei de caras com esta Baca! Gostosona!!!


Ñ me montei em cima dela porque havia muita gente por ali e inda me batiam, mas ai q vontadinha ñ me faltou!!!



Pronto e por ali andando... diberti-me Múúúito a pegar nas tetas das Bacas q bi, carago!
A minha amiga ñ gostava muito da ideia de cada vez q eu bia uma Baca porque quase lhe saltava pra espinha! E depois habia muita gente a ber...

E com isto tudo já vi tanto vestido pra levar ao casamento da minha prima q já nem sei. Tou mais confusa ainda. E depois passei no Bairro Alto e eh pá... e vi maquinas de preservativos na parede das casas daquelas senhoras velhotas q por lá moram e pensei com a parte inferior dos pensamentos... "Tadinhas... é a isto q se chama viver com a tentação à porta?..." E depois pensei... " Naaaaa!!! Elas lá sabem o q é q é tentação. Mas eu sei... e esta músiquinha da Sade ñ ajuda nada. É q se ouve tão bem q até faz lembrar uma músiquinha dos Rolling Stones e,... "

Jackkkkk! ... (deixa cá meter reticências nisto q vale bem a pena e,... a galinha toda...)

19 maio 2006

Mas ñ explica!

Este senhor aparece de vez em quando à frente dos meus olhos e manda assim umas papaias pro ar, como se fosse um verdadeiro atirador de papaias pro ar. Mas ñ era!
Dizia o q entendia sobre o q queria, tantas, mas tantas vezes q se contradizia em metade delas.
Ñ obstante, eu leio-o.


O segredo da vida consiste em recusar qualquer emoção que não seja conveniente.

Oscar Wilde

18 maio 2006

Há camarão?

Já é de manhã à muito tempo e, ... e pronto!
Q se lixe!

BARBIE DIVORCIADA

Um Pai sai do trabalho um pouco tarde e, já a caminho de casa, lembra-se
que é o aniversário de sua filha. Como não tinha ainda comprado um
presente,
pára o carro junto a uma casa de briquedos e pergunta à vendedora:

- "Quanto custa a Barbie que está na vitrina" ?

Com modos condescendentes a vendedora responde:
- "Qual das Barbies? É que temos:
-A Barbie que vai ao ginásio, por $19.95;
-A Barbie que joga voley, por $19.95;
-A Barbie que vai às compras, por $19.95;
-A Barbie que vai à praia, por $19.95;
-A Barbie que vai ao baile, por $19.95;
-A Barbie divorciada, por $265.95".

O homem, admirado, pergunta:
- "Eh! Por que razão a Barbie divorciada custa $265.95 enquanto as demais
custam somente $19.95"?

A vendedora, com ar auto-suficiente, responde,
- "Senhor, é que a Barbie Divorciada vem com:
-O carro do Ken;
-A casa do Ken:
-A casa de praia do Ken:
-A lancha do Ken:
-Os móveis do Ken:
-O computador do Ken e
-Um AMIGO do Ken" ......
É deslumbrante como o sorriso de alguém conseguia encher uma sala.
Há pessoas assim.
Parece q o resto do mundo desaparecia.
Mas foi o resto do mundo q ficou.
E eu já fui embora.
É tarde.

Dahhh!

E o Princípe para sempre encantado, ñ?...
Ohhhhh...
(ñ gozem comigo, recebi esta coisa no email e reenviei... eu sou do FCP... gosto de gajos azuis!)


Rule number One

Don't ever get caught.

Not the heart.

17 maio 2006

Q nem uma luva...

Tenho umas calças de ganga à 2 anos. Quando novas eram assim:
Depois lá tratei de fazer as baínhas ... Há quase 2 meses q ñ as visto.
Os rasgõezinhos q tinham quando as comprei transformaram-se em buracos, entradas massivas de ar. De tal forma q tiveram q ser tapados. Uns remenditos de ganga por dentro e tal e espero q fiquem bem. Espero q fiquem prontas. Fazem-me falta. São as calças q visto quando tou de trombas e só me apetece escavacar tudo.
Quero as minhas calças!!!
Com buracos, sem buracos, com remendos ou o raio q as parta!
Tenho umas semanas de férias. Juro q me vou meter sozinha num comboio, mochila às costas e é até onde me apetecer!
Com as minhas calças!

Ñ tinha ideia do q fazer com o tempo q tenho nas férias. O Pipi foi amigo e deu-me esta ideia. Obrigada e desculpa ter sido venenosa ontem. Eu sei q ñ é por mal q me dizes baboseiras. É porque eu sou muito chocha de vez em quando.

Porraaaa!!!

Há dias q só apetece berrar, berrar mesmo muito!
Q vá tudo prás Caldas!
Eu vou é prós Açores. E nem num caixão volto!

Temple of love
Sisters of Mercy

(...)
And the devil in a black dress watches over
My guardian angel walks away
Life is short and love is always over in the morning
Black wind come carry me far away

In the temple of love: Shine like thunder
In the temple of love: Cry like rain
In the temple of love: Hear my calling
In the temple of love: Hear my name
(...)
You run for cover in the temple of love
Shine like thunder cry like rain
And the temple of love grows old and strong
But the wind blows stronger cold and long
And the temple of love will fall before
This black wind calls my name to you no more

In the black sky thunder sweeping
Underground and over water
Sounds of crying weeping will not save
Your faith for bricks and dreams for mortar
All your prayers must seem as nothing
Ninety-six below the wave
When stone is dust and only air remains


This corrosion

As minhas personagens.
Esta é uma muito característica a q se recorre quando tenho q chamar nomes não muito educados a mim própria.
A Susaninha da Farmácia.

- Olá Susaninha.
- É o sr. Amadeu. Quem fala?
- Sou eu, Susaninha.
- Filha, é o Amadeu. Atão q dizes?
- Olha, ñ achas q podias vir aqui olhar só um bocadinho pra mim, Susaninha?
- Filha é o AMADEU!
- Sim, sim. Era só pra veres se eu ñ tenho mesmo aspecto de uma besta quadrada. Susaninha.
- Ai, ai, ai.... Mas q brincadeira vem a ser esta?! Tu andaste a tomar comprimidos?
- Mas olha, é q se ñ tenho, sinto-me mesmo como uma, sabes?... Se sei como se sente uma besta quadrada é porque sou uma, ñ achas?
- Mas q dizes, q se passa afinal?
- Susaninha.
- Com mil raios!
- Pronto, ahhhhhhh já sei! Esqueci-me das gotas. Até fiquei com dúvidas... bolas. Desculpe lá... Meu deus, devo ter asneirado bastante, hein?
- Sim, filha... sim...
- Ohhh, peço imensa desculpa, prometo q ñ torna a acontecer. Nunca mais duvido q sou uma besta quadrada. Susaninha.
- Ai o caraças!

E quando um estranho lhe segurar na mão num momento de terror, ñ duvide!
Isso é falha dele. Ele vai perceber q a cor da sua mão é a certa, mas depois de depois de depois, ñ vai dizer q afinal ñ pode. Vai deixar q assim o entenda. Provavelmente é o Armani.

E quando um estranho lhe parecer realmente interessado nos seus problemas, ñ duvide!
Isso é aparência. Ele vai olhar pro relógio e dizer a si próprio q ñ tem tempo. E depois mais tarde, dizer q ñ pode. Provavelmente é o Espinho.

E quando um estranho andar à sua procura pra lhe dar um chocolate, ñ duvide!
Isso é porque estava a ver por trás. Depois olha pra frente e diz q afinal ñ pode. Provavelmente é o Mateus.

E quando um estranho se encanta consigo, ñ duvide!
É o vinho a falar e o coração partido q ñ consegue ver bem por causa das rachadelas. Depois de abrir a pestana, ñ diz q pode nem q ñ pode. Ñ diz nada. Provavelmente é o SimNão.

E quando um estranho se meter consigo e lhe disser q a acha interessante, ñ duvide!
Isso é porque ainda ñ passou 2 dias consigo. Depois apercebe-se q afinal o conjunto ñ era tão interessante. E vai dizer q afinal ñ pode. Provavelmente é o Capo.

Sabe uma coisa? Ñ faça nada, ñ diga nada.
Resuma-se à sua estruturazinha típica de estudantezinha de História sempre enfiada na bibliotecazinha porque é evidente q ñ percebe nada disto e ñ é de cá.

Provavelmente este blog vai acabar. Provavelmente ñ tem sentido nenhum.

É FEITO À MINHA IMAGEM, O Q É Q SE PODERIA ESPERAR?!

16 maio 2006

Fire at will

Hoje fui às Caldas da Rainha.
Já lá tinha ido à 15 dias . Tinham-me mandado lá ir.
Só agora é q me bateu isto.

Aquilo é o caminho pró C******.
Literalmente mandaram-me pró c******.


E Ñ É Q EU FUI?!

E LÁ VOLTEI HOJE OUTRA VEZ?!?!?


(Se pensar bem, se calhar já me tinham mandado a outros sítios semelhantes e eu nem reparei...
É melhor ñ pensar, porque o mais provável é ter ido...)
Tudo ía bem, ou benzinho plo menos e, heis senão quando... Algo corre mal. Depois algo corre menos bem. Depois mais algo corre assim ñ tão como poderia ser.
Um acontecimento mau pode-nos toldar a visão.
Coisas a q se calhar ontem ñ daria assim tanta importância, hoje arrancam-na de levada!
Um "não" hoje é bem mais pesado q seria ontem.
A sensação de q alguém preferiu a nossa não companhia, é tido como uma espéciezinha de dor de cotovelo, o q ñ teria acontecido ontem.
Um silêncio hoje é encarado de forma bem mais negativa do q teria sido ontem.
Um problema pra resolver, hoje parece bem mais complicado q ontem.

Realmente a vida andava ligeira demais. E talvez eu, optimista demais.
Ou talvez seja só impressão má minha, hoje.

Há dias...

Palavra do dia

Shiiiiiiiiiiii!
Já é de noite! (E pra hoje é tarde...)

Comfortably numb (já nem faz parte...)

Agora ñ sou tão triste como antes. Ñ choro quase nada, ñ me sinto tão dimínuida quando os afectos ñ me chegam na razão em q os quero, ñ me isolo tanto, ñ me sinto tão pisada e magoada como antes.
No fundo perder ou esquecer a capacidade de amar é como deixar cair um peso q se tráz às costas e seguir em frente muito mais solta do q antes.

Ñ me arrependo, ñ consigo mesmo ter razão nenhuma q me faça arrepender.

Pode parecer estranho eu dizer estas coisas, eu, um pico extremo de sensibilidade, mas é verdade.
Sou muito mais alegre assim. Se é um estado de espírito sensato ou ñ, o tempo o dirá.
Por enquanto acho q devo continuar a "explorar" esta maneira de ser. Todos os dias me apercebo de pormenores desta realidade...

15 maio 2006

: )

A olhar pra estas paredes ganhei um amigo, há uns anitos.
Acho q pra sempre, apesar das confusões plo meio.
Acho q esta foto é a minha preferida, daquele lugar.
Alhambra em Granada, Espanha.

Comfortably numb (parte mais uma)

Jack,

Mais negro eu o pudesse fazer, mais ele ficaria! Não de dor. O negro tem uma cor.
Desconfio q as pessoas ñ têm coração e tudo ñ passa duma lengalenga q as crianças inventam pra explicar coisas q só elas veêm.

Não sei como dizer isto com jeitinho. A quem partiu (o q era meu), bem ido seja e ñ volte a pensar em quem sou.
A quem vai fazendo parte da vida, puxe um banquinho e sente-se.
Não me vou preocupando muito porque estou ocupada.
Não me vou virar pra me despedir de ninguém. Não me interessa muito se amanhã não disseres nada. Estou ocupada.
Sinto um cheiro a jasmim. Ocupa-me os sentidos e não há espaço pra ti. Delicio-me com uns momentos ao sol.
É tempo de cuidar da minha pele, pra q eu a toque e me agrade. Não tu!
E do meu cabelo, comprido e cheio de estórias q nunca vais saber.
Porque estou ocupada.
Durante 25 anos anseiei por ti. Vendi a alma a promessas delicadas e, cumpri-as. Foi penoso.
Esperei-te, na dúvida e na dor. Não desviei o olhar, não me prendi noutro caminho.
Hoje deito-me com a convicção de q mesmo q ñ consiga dormir, ñ é por te sentir a falta.
Tu és uma ausência, não uma falta.
Uma ausência nota-se, uma falta... sente-se.
E eu já não.

Tenho a calma certeza de q não irás espernear e reinvindicar posições.

E ao ser o contrário do q sempre quiz, sou muito, muito alegre.

Nota do autor: As personagens precisam ser recalibradas, reajustadas. É q... e, quando um Jack se torna num Vlad? E ñ estando o Vlad bem definido... As personagens, as personagens. Assunto a tratar!

14 maio 2006

B'leza

Este blog tá a precisar.
Ñ é uma lista de top, ñ é uma aferição de resultados.
São as mulheres mais bonitas. As q eu acho mais bonitas. Ñ são gajas boas. Ñ precisam ter mamas grandes e corpos perfeitos. Nem carinhas de estrela. Apesar de serem quase todas. Ñ me atrevo a fotografar as mulheres bonitas com q me cruzo no dia a dia. Se bem q acho q mereciam.
Ñ há nenhuma em primeiro lugar. Estão todas.
Porque há mulheres lindas.

Hoje é esta.
Andrea Corr

Além disso, é pegajosa!

Um dia perguntei se alguém sabia qual a percentagem de pessoas q prefere Pepsi a Coca-Cola.
Eu sei qual é a minha percentagem q prefere Pepsi. 100%, eheheheheh.
Eh pá, é boa comá Coca-Cola, mas sabe melhor e além disso tem uma lata azul. :)

Red Light

Rápido e simples de compreender.
Atão é assim. Isto é um mundo livre. Liberdade ñ é libertinagem. É responsabilidade.
Eu sou chata, melga, rabugenta, refilona, preguiçosa e por conseguinte declaro publicamente (pra quem ainda ñ sabia) q ñ gosto de comentáriozinhos idiotas com patéticas declarações de sabe-se lá o quê.
Esta porra é minha, mando eu e como tenho a mania q faço o q quero nesta vida, tive q por a coisada da moderação de comentários a funcionar.
Isto funciona assim. Eu escrevo o q me apetece, porque sempre foi e sempre será assim. Ninguém tem q o ler. Este blog, nem tão pouco a minha mente se alimenta de comentários. Sou eu q dou o rumo aqui. Ñ tou pra me chatear com parvos q me copiam o nome e acrescentam qualquer coisita e desatam a escrever parvoíces.
Quem me conhece sabe q pode falar comigo a qualquer altura e, de muita preferência, sem rodeios nem anormalidades plo meio. É só abrir a boca e falar. Q porra!
Os comentários são bem vindos, podem ser muitas coisas. Podem-me chamar aquilo q sou, mas ñ me irritem com merdinhas à estilo do caraças do "stratagemer" q continuo sem saber quem é, porque Stratega, só há uma. Eu, a q escreve tretas e perde dinheiro nos mercados financeiros quando calha.

E devo um pedido de desculpas a quem me escreve habitualmente. Alguns são amigos de algum tempo, outros não, mas levam todos pla mesma tabela. Esta coisa funciona assim. É chato ñ aparecer logo o comentário, mas ñ consigo mudar isto.

[ Sim, Pipi, tou a escrever isto porque tu criticaste e disseste q era o blog do tempo do Salazar, mas essa é a tua função. Criticar-me. Como eu faço a ti. É pra isso q servem os amigos :) ]

12 maio 2006

Sala 1

Àparte:
Este blog ñ é um diário. Ñ é nada de nada. É o q me apetece. É o tempo q passo comigo.
Ñ me interessa quem lê, se bem q tenho alguns cuidados no devassamento da minha intimidade. As palavras tresloucadas e a gramática incoerente fazem parte do mundo q eu entendo. Eu hei-de me lembrar do q queria dizer esta palavra associada a este momento.

É feito pra mim, pra eu me ler. Daqui a algum tempo... O q me lembra q tenho q fazer uns copy&pastes destas coisas.


Ontem fui ao cinema. É sempre uma coisa diferente do q deve ser prás outras pessoas. Eu ñ vejo o filme. Eu vivo-o. Foi o Mundo Novo. Foi escolhido ao calhas. Nem apresentações vi, mas o q li sobre aquilo ñ tem nada a ver com o q senti quando estava sentada a olhar pra ele.

As pessoas devem ter uma espécie de fechadura onde algumas chaves encaixam. Cada coisa deve tocar cada pessoa duma certa maneira. Eu ligo muito a estes assuntos.
Desde muito pequena q o meu contacto com o q nos rodeia é estranho em relação ao das outras pessoas.
Via isso nas amigas da escola, na familia, nos outros.
Se me aceitam assim ou ñ, já ñ me interessa. Q ñ me compreendem, é mais q sabido.
Aquele filme fez-me lembrar de coisas q já tinha posto pra trás das costas. A maneira como se sentem as coisas. A maneira como se deixa q entrem em nós.
Já ñ chorava assim há algum tempo. E custou a sair, mas deixei.
Já ñ me toca como antes, mas ainda reconheço a sensação de ser assim.
Nem é boa, nem má. É sofrida e distante.
Tentei falar com uma certa criaturinha sobre aquilo. Era uma maneira de mostrar como sou mesmo, dentro da fortaleza.
Desisti muito facilmente. Se ñ quer ter o trabalho e paciência de deitar muros abaixo, ñ vai ter a oportunidade de me conhecer. Além de ñ ter ganho pontos, ainda conseguiu a proeza de perder alguns. Ñ me entristeceu, o q revela mais um traço pandémico, mas ñ gostei da sensação.

Como eu disse há uns bons meses a alguém, há as tias de Cascais, as boazonas e, as livres de espírito. (Azar o dele eu ñ ser tia nem boa...)
Também acabei por descobrir q há os idiotas chapados, os Jack's louros por dentro e, os gajos ruins.
(Sorte a minha conseguir pensar q nunca conheci um gajo ruim. Já os idiotas chapados são vários... Os Jack's louros por dentro são dores difíceis. E vão dois... Vão, porque ñ têm direito de tornar a vir.)
Ainda entristece um pouco, mas já ñ choro.
No fundo faço q sou má e apregoo-o por aí apenas pla defesa q me confere.
Na realidade por dentro era e sempre fui assim...



Agora esforço-me por levar a vida assim... E é esta q tem saído à rua com os amigos e vai continuar a sair.
(Excepto com o Peixómetro, antes conhecido por Peixinho, porque ele leva sempre com a Mázona. Merece a porrada e faz-lhe bem o exercício q faz ao tentar esquivar-se da minha agressividade.)

11 maio 2006

Pózinhos de perlimpimpim IV

A Lu@ pediu...

A outra versão da história...

Uma rapariga pergunta a um rapaz depois duns encontros muito desenfreadamente praticados:
- Queres namorar comigo?
Ele responde Não! com todas as letras doutras palavras mais mansinhas.
E a rapariga viveu por algum tempo, porque tempo demais é tempo a mais, caçava e pescava de vez em quando alguns jeitosos e libertáva-os depois porque fazer pássaros de gaiola já ñ era pra ela, teve sempre tempo pra fazer as actualizações das bases de dados do Forex, foi alcoólica quando bebia demais e, voltava sempre pra casa às horas q lhe apetecia porque ñ tinha nada q a prendesse lá fora...

Foi mesmo o FIM!

10 maio 2006

Pózinhos de perlimpimpim III

o mais curto conto de fadas

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma rapariga:
-Queres casar comigo?
Ela respondeu:
-NÃO!
E o rapaz viveu feliz para sempre, caçou, foi à pesca, teve sempre tempo para ver os jogos na Sport TV, bebeu a cerveja que aguentou, e voltou para casa sempre à hora que lhe apeteceu..........

FIM!
A Zeni lançou o repto...
E eu sou assim :)

Mai nada!

São 2 da manhã e depois de ter apagado o q estava a escrever, só tenho um comentário a fazer.

Tou nesta por puro facilitismo.
Sou pandémica e ganhei o campeonato!

09 maio 2006

Comfortably numb (parte ñ sei qual)

Ñ se pode dizer "Gosto de ti" a torto e a direito.
"Amo-te" está definitivamente proíbido. Já o ñ digo à tempo demais, mas o tempo parece ñ se lembrar. Um "amo-te" é um Titã! Destrói-se a si próprio.
As marcas q se trazem no corpo e na alma são graves quando se quer esquecer um "amo-te", ou um protótipo deste.
A última vez q o disse... sabia q era a última. A gente sabe estas coisas. Sente-as no seu devido lugar.
De lá pra cá já vai muito tempo corrido. Foi mesmo a última vez.
Mais ninguém me ouviu dizer atrás da orelha, antes de dormir, "amo-te palerma". Mais ninguém fez o suficiente pra isso. E é preciso mais q o suficiente. "Agora tou exigente", dizia eu. Ñ voltei a ver um coração aberto. Ñ voltei a entrar por nenhum adentro causando um reboliço tal q a única e possível reacção seria dizer-me "amo-te".
É verdade q o ñ tenho querido ouvir. É bastante mais confortável viver na pacatez dos intermédios. Ñ pensei ser possível viver este dia em q digo q ñ me importa se algum dia realmente aparece alguém q me leve à sua herdade e me sente à sua mesa .
Ñ é por medo q o ñ digo. É por ñ parecer adequado.
Ñ é por medo q o ñ quero ouvir. É por ter a certeza q quem o disser, o vai ter q provar amargamente e sem direito a ter esperança do q quer q seja.

Tenho uma vida dúbia pla frente. Encho o peito de ar pra dizer isto. Soa-me realmente bem!
Ñ penso fazer planos pra além dos meus 40 anos. Ñ volto a dizer a alguém, com lágrimas nos olhos, "amo-te".
Os "gosto de ti" são realmente verdadeiros, logo poucos, q tenho mais q fazer q andar por aí a mentir sobre o q sinto. Sou preguiçosa e trabalho desnecessário ñ é comigo.
Ñ digo mais a verdade toda a ninguém, uma parte será sempre só minha. Ñ faz sequer sentido pensar doutra maneira.

Este momento tem-se arrastado ao longo deste ano. É uma mudança. Remodelação. A imagem q me dá é um atirar de malas pra trás das costas, meter mãos aos bolsos e ir plo caminho em frente, em direcção ao por do sol a assobiar uma lengalenga qualquer.
Estou em redefinição e parece-me certo. Cada dia mais.

Tenho uma vida dúbia pla frente...

Palavra do dia

Onde é q arranjo uma bifana a estas horas?

08 maio 2006

Pózinhos de perlimpimpim II

Eh pá... esta bateu-me forte e inda ñ recuperei bem dela.

A Lu@ disse uma coisa q ñ me sai da cabeça.

Q antigamente se davam uns beijinhos e tal e era logo automaticamente (por defeito de formatação neuronal) adquirido por ambas as partes q eram namorados. Tinham um estatuto. Algo a q se agarrar. Seja lá formalidade ou coisa q o valha. Era assim q se entendia.
Hoje em dia, dá-se os beijinhos, passa-se uma bela duma noite no puro do acto, desenfreadamente fazendo aquilo q só pode ser pecado e, ... e, NADA! Ñ se é absolutamente nada!!!
Ñ há compromisso, estatuto, sensação de pertença...
É, foi, o momento. Com algum entendimento casual, lá se volta ao momento mas ñ deixará de ser mais um dos momentos. É assim q é assimilado plos sensores dos envolvidos.

Eu até sou bastante conservadora, em remodelação profunda de conceitos, mas pronto...

Ñ é plo compromisso, ñ é plo estatuto seja lá ele social ou não. O q os outros pensam, muito sinceramente, ñ me interessa nem q saia publicado em diário da república.

É pla porrinha da sensação de pertença. O desnorteio é grave.
Uma pessoa nem sabe o q dizer. Nem o q pensar, quanto mais.
E depois já nem diz, nem pensa nada sobre o assunto.

E deixa andar.
Como todos fazem.
Deixam andar.
Até q se esquecem.

Egomista II

Se ñ os consegues vencer, junta-te a eles !!!

Ou ñ...

Tiro na silhueta

- Ó Azevedo, mas diga-me lá... Pra onde é q estava a fazer pontaria?!
- Pra onde é q acha?!...
(silêncio...)

07 maio 2006

Certeza aldrabada

Quando se molha um gato com excesso de actividade frenética, o gajo amocha e fica quietinho num canto até secar. Uma pessoa até fica preocupada a pensar se foi demasiado dura pro animalzinho. Nem mia... Q remorso...

Depois volta à carga e uma pessoa tem a certeza q lhe devia ter dado com água mais fria.

(Mas é tão fofinho... Cuchi, cuchizinho...)

Hã?! Diga?...

Estes dias foram complicados. Diferentes. Sem computador em cima dos joelhos.
Lá chumbei ou, ñ passei, nas provas físicas pra escola de sargentos. Os gajos foram muito exigentes, eu tou a ficar velha e as flexões com o corpinho a vir todo abaixo tocar no chão é uma mistura de coisas q ñ se misturam.
Pacenza. Ñ fiquei muito lixada. Passei no resto e ñ pensava q me corresse tão bem. À frente!

Bolas de ténis.
Tenho uma verdadeira panca por bolas de ténis. São giras, saltam, ñ gritam e só têm aquela coisa de serem verdes florescentes. Enfim, nada é perfeito. Nem as escadas...
Continuo a subir e descer muitas escadas. Cada vez gosto mais.

Mais...
Jantar no aconchego dum lar é bem bom. Tomar banho de banheira... Hummmm, até sabe a ananás com chocolate e melão e canela com menta.
E apaixonei-me por um gato. O miau. Nunca pensei q um gato me fizesse assim ter esta vontade de o estragar com mimos. Sempre preferi os cães. A vida dá tanta volta...

E o stress dum casamento. O stress dos outros... eu até compreendo e mantenho-me à margem, sem chatear muito...

Nunca mais vou à praia... q mau! Anda-me a apetecer.

Os meus geles de banho cheiram muito bem. Gosto muito de vocês todos, meus gostosões. Obrigada por todos os duches fabulosos q me proporcionaram.
Sem vocês ñ teria chegado até aqui, à minha cama, tão cheirosona como estou.
O meu muito obrigada, vocês tão cá dentro, impregnados na minha pele.
Obrigada, obrigada!

02 maio 2006

Dúvida Consistente III

Mas atão quando uma pessoa entra na igreja, tem q levar os ombros e braços tapados, num acto de recatez e quando sái já os pode levar destapados ???

Eu ñ vou lá há já algum (muito) tempo, mas q raio... alguém me explica o q se passa lá dentro?!?!?!

Comfortably numb (parte qq coisa)

- Tou mt triste e zangada com a vida.
- Pq ñ a vives?
- Pq quero muito mais do q essa vida me pode dar!
- Pois... mas no interim...
- No interim ando zangada, amuada, amarga. As coisas ou são ou ñ são.
- A vida ñ é a preto e branco.

A conversa continuou e bem, a teimosia acaba sempre por ganhar e a pandemia rende-se às evidências.
É verdade, q fazer?...
Nada, mesmo. Está provado e essa prova renova-se e, renova-se e, renova-se e continuará a renovar-se a cada pessoa q passa e q tenta voltar e, q tenta voltar e, q tenta voltar.

A vida ou é a preto ou a branco. É isso q é difícil compreender.

Russel tinha razão lá na minha homossexualidade, bissexualidade, trissexualidade. E desta vez, duma perspectiva vivencial diferente. Ñ a minha... a dos outros.

Esses 10 granzinhos di terra espalhados na meio di mar

O Mindelo.
Ontem às tantas deu um filme na RTP1 sobre a vida duns caboverdianos.
A história até q era interessante. Realista pra quem conhece aquela vida. Pra quem até a viu viver.
Um homem com perto de 50 anos, amargar a vida q tem na ilha, frustração de ñ ter aproveitado a oportunidade
de sair da ilha e ter vindo pra Lisboa tentar a sorte numa vida sem dúvida melhor.
Tenta reviver isso e, emendar o "erro" tentando fazer vir pra Portugal um puto q dá uns toques na bola.
É a realidade daquelas ilhas. Perto de 500.000 pessoas a viver nas 9 ilhas. Na outra ñ há gente. 2.500.000 a viver espalhadas plo mundo. Acho q inda me
lembro do nome de todas. S.Vicente, S. Antão, Sal, Boavista, Maio, Fogo, Brava... bolas... ñ me lembro das outras.
Parece o destino.
Nem tinha pensado nisso, mas fez dia 30 d' Abril, antes d'ontem, 3 anos q acordei na minha cama de hotel caboverdiano. Depois de umas 4 horas de avião de Lisboa ao Sal e uma madrugada inteira nesse aeroporto à espera do aviaõzito de 45 lugares pra S. Vicente.
Dormi ñ sei quantas horas, poucas, até ao almoço e, logo começou a minha agitada vida de criola.
Descobri q o filme é da altura em q o Rui Costa e o Isaías jogavam no Benfica.
As ruas do Mindelo, as casas, as sapatilhas dos putos q jogavam na rua, as árvores. São as mesmas. A estátua de Camões na pracinha. A estrada pro aeroporto. O groguinho no botequim. O passeio da marginal. Todos os dias ía pisar aquele passeio.
É tudo, tudo igual. Era tudo como eu conheci.
Faz hoje 3 anos, dia 2 de Maio, q a minha vida mudou. Q cheguei ao meu apartamento, muito "cosmopolita" pra caboverdiano.
Era mesmo só pra "branquinho" alugar. Era a minha casa. Foi a Minha casa!
Foram 6 meses de muito trabalho. 1 mês de descanso, de praia, de piscina do hotel quase só pra mim. De amargar o meu anunciado regresso a Portugal.
Jurei q nunca mais lá voltava, mas quem deu tanto aquela terra quer q ela retribua na mesma medida.
Era nôs terra. Foi um sonho. Quem lá vai e deixa entrar aquele ar nos pulmões, ñ quer de lá sair. Plo menos nunca esquece.



Tûdo q li ben,pra sê regozo,
el cá tá bai, el crê ficá
má s' el mandôde, el tá tchorá

Foi a última música q me cantaram. A minha despedida.

É melancolia? É o quê?... Foi um bocado de vida tão... cheio!
É mais uma daquelas coisas em q ninguém me percebe.

01 maio 2006

A força! II

Corri 10 minutos, pq o jardim tinha demasiada gente. Quase fui atropelada por uma bike. Tou lixada pra prova. Vou ter q me rebentar toda pra voltar a conseguir...
De abdominais tou bem, como sempre.
Flexões, tou mesmo enferrujadinha.
Jasuse... Nem quero pensar. No dia estouro-me, mas hei-de conseguir...
Korror!

(A falta q me fazem aqueles senhores instrutores tão bons q eu tive e de quem gostava tanto... e q devem ler isto, logo e, por conseguinte, contudo porém... tenho q lhes chamar coisas lindas. Mas é verdade, tenho mesmo saudades de ser treinada por eles, eram os melhores...)

A força!

Mente sã em corpo são.
Eh pá, pronto, tá bem... eu vou correr uma meia hora... q cena, pá!
Fosgasmesse!
Até parece q esta semana vou começar a ter provas pra Escola de Sargentos. Porrinha, q chatice!
Eh pá... Mas vou ter mesmo... ai o carago!
É o faz trabalhar num hospital, ñ há puxanço plo cabedal.
Tá de pé!
1, 2... 3, 4!!!
Deitou!
Tá de pé!
Rasteja até mim!
Em posição! Em posição! Em posição!

(já lá vai tanto tempo...)

Monte Cara


É sôdade... É Morabeza!

Ê morna...

'M tê um sôdade de nôs terra qui pertá'me na nha peito. 'M tchorá un rio di Monte Cara té Porto Grande. Esse verde di bô nome ja nô espera´l tcheu. Ága qu'm tchorá tá fazê Verde esse nôs Cabo.

Mar bendito dichá'me pidi'be um favor, levá mantenha lá pa nôs terra, dichá'le na areia di Laginha...Subi lá na Monte Verde, oiá Soncente na sê esplendor, Mindel criolo, praia di Salamansa na sê calma. E traze'me recordaçon di nha vivência. 'M vá espiá'le en nha lembrança...

Na tud quil dôr qui tormentá'me, na tud momento duro e magôad
'M gritá nha dôr, ninguém ca ovi'me
Gente oiá, gente ca sabê
Nha grito perdê na bô vento...

Um locura di dor, lágrima sofrida pra consolança dum pirdido amor.
Bô era um caricia tan leve, dum bejo tan breve... Terra di meu, encheme nha alma!!!
Nha tchon, nha mund calado...
NHA ILHA, BÔ É NHA CRETCHEU...




Ausencia di Cizé

Si asa 'm tivesse
pa voá na esse distancia
si um gazela 'm fosse
pa corre sem nem um cansera

anton ja na bô seio
'm tava ba manche
e nunca más ausencia
tá ser nôs lema

ma só na pensamento
'm tá viajá sem medo
nha liberdade 'm te'l
e só na nha sonho

na nha sonho mieforte
'm tem bô proteção
'm tem só bô carinho
e bô sorriso

ai solidão to'me
simá sol sozim na céu
só tá brilhá ma tá cegá
na sê clarão
sem sabê pa onde lumiá
pa onde bai
ai solidão é un sina...

Velho ditado alentejano-sudanês

Se ñ estiveres na cama à meia noite, volta pra casa!

30 abril 2006

A terrinha...

Ar puro. Um fim de semana de ar puro... Foi rápido, mas foi ar q entrou no sistema e já dá pra aguentar mais uns tempos nesta poluição de cidade capital. Korror!
Eu ñ sei onde foi tirada esta foto e, ñ me acusem de ser um animal sexual, mas apenas me limitei a usar esta imagem. Tá muito bem esgalhada!
Bibá Covilhã, carago!



29 abril 2006

Maldita biologia

Casar. Aquela idade biologicamente perfeita existe. Já a tenho. O quarto de século.
Já tive planos feitos pra casar. Ele era um completo idiota.
Depois doutra vez, a modos q me casei. Plo menos no coração foi assim. Foi uma festa tremenda com direito a lua de mel e tudo. Ele perdeu.
Agora... Agora q está no biologicamente perfeito, no financeira e etctramente possível, desisto.
Na família vai acontecendo isso, nos amigos também. Eu vou ser aquela personagem de filme americano q vai aos casamentos dos primos e amigos com um amigo emprestado que faz o favor de ir pra q a moça ñ se sinta tão deslocada.
A sensação de ver alguém próximo experimentar um vestido de noiva q era exactamente aquilo com q tinha sonhado em pequena. Hoje de tarde.
Foi... poderoso!
Daqui a um mês tenho casamento.
Pensei q podia estar ali eu.
De seguida levantei-me, fui à casa de banho e bati com a cabeça na parede pra acordar.
O tanas!
Eu casar-me?!?!?!
Prefiro aprender a pescar. Aturar um gajo lá em casa q cozinha divinalmente, q gosta de ficar enroscado no sofá a ver filmes e q dá mimo a toda a hora ñ é coisa q uma rapariga consiga suportar! Livra!

O objectivo é comprar um Tzero, trabalhar q nem uma estupurada e ir pra borga com os amigos pro Bairro Alto até aos 40 anos. Depois disso, se inda ñ tiver morrido, vendo tudo e vou pra África.

Ser tuga!

Essência disso.
Ter 3 cartões de telemóvel. Um 91, outro 93 e outro 96.
Durante tantos anos resisti contra as investidas do SerTuguismo e nunca tive mais q um nr. de telemovel ao mesmo tempo.
Ontem enchi-me de coragem e fui comprar 2 cartões e mais um telemovel.
É o rídiculo. Mas a culpa é deles.
Agora tenho mensagens à pala pra toda a gente e ñ tenho desculpa pra ñ ligar a quem quero continuar ligada. É muito mais barato assim e eu já ñ sou rica.
(Prometo nunca mudar pro Benfica, nem me chamar Maria, nem ter um marido chamado Manel com um bigodito, uma carequita e uma barriguita, q adore cerveja e estar deitado no sofá. Prometo q ñ se chamará Manel. No primeiro nome. Nem pôr bandeiras da Inglaterra na janela quando o Scolari for treinar essa selecção e pedir isso aos portugueses...)

Egomista

Hoje tenho sono.
É melhor ñ ter mais nada na cabeça a ñ ser o desejo duma noite/madrugada/manhã longa a dormir.
Descobri um facto muito importante. Dormir sozinha é bom! E eu q ñ gostava nada e tinha tanta insónia. É bom porque o meu cabelo comprido ñ fica preso debaixo de nenhum braço e ñ dói quando me viro e o puxo.
Vou dormir sozinha indefinidamente. Nem os telemóveis voltam a dormir debaixo da minha almofada azul turqueza. Quero o espaço todo só pra mim!

28 abril 2006

As palavras q sempre ouvirei. II

Sem comentários escritos ...

Ai, ai, ai ai.... II

É verdade afinal. Tenho reparado neste pormenor. Tornou-se evidente.
Passo a vida a queixar-me, a revoltar-me, resmungona, rabugenta.
A todos os q têm q ouvir, ler e aguentar, as minhas desculpas.
Tão breve ñ conseguirei mudar mas, talvez um dia lá chegue.

O avesso da alma dos outros II

Luísa escondeu a cabeça nas mãos juntas e disse bem baixinho, - Já sabias... Cala-te então.
Era melhor dormir, mas ñ estava fácil.
Ñ havia nada a fazer.

Tá aqui, tá ali... Part II - The Shut

No further question, Your Honor.
The Defense rests.





Isto é suficientemente tentador.

27 abril 2006

Novas modalidades Olímpicas

Tiro no pé, auto atropelanço, atiramento pro chão, projecção contra a parede, desmembramento, queda facial na lama, esticamento ao comprido.
Vou procurar a minha casa. Já me chega tanta medalha. São pesadas, será ouro verdadeiro?...

Palavra da noite


Num 69 já lhe ouvi chamar muita coisa, mas blog ???

Se for grande pode demorar alguns minutos ???

Mas estão exactamente a tentar falar de quê ???

Oube lá ó Lampion, mas tás-te a queixar do quê, carago ???

Era obrigatório?...

Falar do 25 d' Abril?...
Ah sim?!
Olhe, então eu falo. O 25 d'Abril deste ano foi bom. Aconteceu muita coisa. Comi esparguete à bolonhesa. Estava tão bom q sonhei com aquela carninha durante a noite passada. (Será pecado?)
Comi linguas de gato com chocolate. Agora apetece-me gelatina ou coisa q o valha, mas já é muito tarde e ñ há nada por perto onde ir buscar.
Ah! O 25 d'Abril. Deu o Nome da Rosa. É sobre a Inquisição e o Index. Seria alguma indirecta ao Salazar ou ao Sócrates? É uma questão extremamente plausível. Eu sei porque fui eu q a plausei inda agora assim.
Também vi um pouco dos Capitães de Abril e vi muitas G3. Tenho saudades de andar o dia todo com uma G3 nas mãos, nas costas, enfiada no cinturão... Enfim, onde desse mais jeito carregá-la. Ñ por ser uma arma e potencialmente dar ênfase à teoria de q sou violenta, mas porque uma G3 se tornou numa lição de responsabilidade. Possibilitou o treino real da minha responsabilidade.
A minha era boa. Habituou-se às minhas mãos por aquele metal todo e pla fibra...
A outra do tiro nocturno era complicada. Encravou 73 vezes q a tentei disparar. Queimou-me um braço, magoou-me uma omoplata. Enraiveceu-me. No fim disse-lhe q a minha era bem mais boa q ela.
Porém, nunca lhe enfiei um cravo plo cano abaixo. Mas asseguro q aquando dos rastejanços nocturnos ou menos q isso, tinha a possibilidade de lhe enterrar o cano na lama, na terra, na poeira. Mas depois era limpa com o jeitinho e o mimo q lhe devia.

Lição de vida possível de extrair duma G3: Trata bem o q tens na tua mão, dá atenção, carinho, mimo e verás q nunca te deixará mal! (Poderá eventualmente aplicar-se a masturbações, mas eu ñ sei pq ñ percebo nada disso...)
Até parece q pesava menos q as outras. :-) Chamava-se Sebastião. E fiz-lhe um singelo poema nos nossos últimos momentos. Naquele dia 23 de Agosto do ano do Senhor 2005, quando pla última vez a tive nos meus braços, ali prostrada, silenciosa, quase frágil... antes de ser brutalmente arrancada de seu leito de amor plo anormal do comando da playstation 2, o quarteleiro estúpido q, o outro ñ tava lá.

Sebastião, amor, chorei, sofri e queimaste-me os braços
mas no fim de contas,
nós eramos namorados.
(Ñ tive tempo pra mais... o FurMonteirooooo olhou-me desencorajadamente...)

26 abril 2006

O avesso da alma dos outros

Afonso apareceu na sala vindo do nada. Luísa ñ conhecia ninguém q aparentemente e, por sua vez o conhecesse. Ñ havia por ali maneira límpida de saber quem era. Mas... (porque há sempre muito mais q um mas e já se ali apresentava um deles) ele tinha uma luz qualquer. Um daqueles magnetos interiores q atraia os olhos, a atenção. Mais q a atenção, o alerta.
Ñ haveria muito como explicar. Será q seria mesmo necessário?...
Luísa pensava q ñ há dia mais complicado do q aquele em q ñ se sabe o q fazer pra conter o impulso de falar, de perguntar, de pedir explicações. Ñ era um interrogatório, q coisa! Era um alisar de terreno. Uma ligação a encher com confiança.
Porque parece q nada mais lhe ocupava o pensamento, porque parece q é mesmo necessário saber aquelas coisas q lhe faziam falta pra completar o puzzle. Ñ teria q ser de jacto, de pressão.
É a ânsia, a espera. Mas há pessoas q ñ sabem falar. Tal como há outras q ñ sabem escrever. mas ler, acho q todos sabemos ler. Assim pensava ela.
Eh pá se é complicado pra uma pessoa normal, atão q dizer pra Luísa? Tinha a tarefa dificultada no dobro ou mais.
- Uma pessoa parece q fica meio desorientada. Ñ sabe se há-de andar pra frente, se pra trás. Se há-de andar sequer! Acho q me deveria por na sombra das coisas, à espera. Sem intervir mais q o necessário.
Ñ era pacífico pra ela conviver com o Afonso durante o dia e conter aquele impulso. E os dias foram-se arrastando. Mas o q era apenas o necessário?... O q fazer, o q evitar?...
"No me olvides que yo me muero... Tristes, breves nuestras vidas. Con mis lagrimas te quiero, pasíon, por ti... amor sincero. Aun que no tengas ganas, acerca-te a mi..."
Assim se passava algum tempo de vez em quando. Na ilusão de q tinha um momento e q enquanto durasse, tudo estava bem.
Mas de manhã acordava. Luísa ñ era pessoa q gostasse de acordar. Plo menos ñ assim...
Afonso ñ falava.
Luísa ñ tinha mesmo muito com q arriscar. Mas empenhou-se. Usou as réstiazinhas de coragem q tinha lá escondidas atrás de mágoas e desilusões mais antigas. Chorou pla primeira vez desde há algum tempo. Tinha medo e era justificado.
Ñ deixou q ninguém visse. Essas coisas eram cada vez mais dela.
A situação estava pesada. O melhor a fazer seria mesmo concentrar-se noutras coisas. Ñ descurar os aspectos da vida q ñ convinha descurar.
-Uma pessoa tem q pensar em si própria e ñ se deixar abalar com estes pormenores difíceis.
Luísa foi dormir com a noção de que de manhã o tempo seria diferente, plo menos aparentaria ser assim.
Contenção.