"Queria enroscar-me num cobertor, de cabelo apanhado meio toscamente, peúgas quentes nos pés. Chá forte bem quente pra beber ao golitos. Aquela sensação de calor por dentro e por fora. Aquele sorrisozinho nos lábios. Da certeza de um momento bem passado, sem pressas nem lugar nenhum pra onde ter q ir. Sem ser preciso dizer nada. Sem ter vontade de ouvir nada, porque o "amo-te" também se diz quando pegas na minha cabeça e a deitas no teu ombro. Ou quando dás um beijinho muito "silencioso" na testa.
Um "amo-te" diz-se de muita maneira. Especialmente aquelas pessoas q ñ conseguem dizer o q sentem. E aquelas q ñ querem dizer o q sentem. E aquelas q ñ sabem o q sentem, se sentem, se querem, se ñ querem.
Quando já meio a dormir, dás pla presença "alheia" e dizes encosta-te a mim.
Ñ é preciso dizer "amo-te" a toda a hora. Nem todos os dias, sequer. O objectivo talvez até seja chegar a um acordo. Tem é q ficar claro e assente. Como a chuva q cai lá fora."
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