- É sempre possível descobrir uma coisa nova naquilo q vemos todos os dias.
Eu sei, eu vejo. Talvez ñ todos os dias, mas muitos deles.
Eu ando por aí...
Os olhos no céu,
os olhos no chão.
O espiríto liberta-se e vê.
Há paredes de outras cores, grades.
Escapo-lhes e depois... depois há árvores e flores.
- Aquela flor é tua. Aquela ali em cima.
- Vai ser sempre minha porque mais ninguém se vai lembrar de dar uma flor q está no alto duma árvore.
Porque mais ninguém a vê lá. Os meus olhos ñ são como os da gente.
Quero as coisas assim, sempre assim.
Ocupas o espaço q há ao pé de mim. Andas sempre por aqui.
Há coisas q ninguém quer compreender. Eu ñ as inventei. Já existiam, eu só as vi.
Mesmo q a porta da varanda esteja fechada, eu vejo-te...
Mesmo q tenha os olhos fechados, eu vejo-te...
O som é o mesmo, está lá.
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8 comentários:
Bonito.
São momentos felizes :)
há olhos que só vêem mesmo aquilo que pretendem ver! olhos hedonistas os teus, que não são como os da gente. o teu espírito vê apenas coisas belas e pretende afastar-te virtualmente da podridão, da sujeira, da maldade, da atrocidade. quem me dera ter uns olhos como os teus...
Isaac, ñ é bem hedonista...
Conta, conta!Como são os teus olhos? :)
:) São grandes e vêem os pássaros nos jardins a dar beijinhos uns ao outros, coração bom de alguém q diz boa noite a um mendigo q passa na rua e com isso o faz sentir uma pessoa, a tristeza de alguém q sabe q perdeu o amor da sua vida porque ñ acreditou q era possível... Vejo muito. Coisas a q ninguém dá importância e q nem sequer conseguem notar.
Também tenho os olhos grandes,mas sei pouco ver com o coração. Vou aprendendo...
Lu@zinha, toda a gente sabe ver com o coração. Só é preciso querer ver mesmo. E ir aprendendo é muito bom.
Tu tens os olhos muito bonitos. :)
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