Tenho andado numa de exorcitar demónios e medos. Todos os dias. Porque parece q tem sido preciso todos os dias.
Arre porra!
É muito complicado falar daquilo sobre o qual ñ se sabe bem como explicar ou sequer pensar...
Há pessoas q têm um conjunto de princípios e valores e os seguem e qualquer desvio é muito bem ponderado. Eu tenho vipes assim, muito rígidos.
Quando confrontada com um desvio a esses valores só posso dizer q é uma dor de cabeça do c******! E isto tá numa divisão interna de q ñ tenho memória. É o q normalmente os nativos chamam de dilema.
A questão implica uma análise fria da situação no geral. Assim uma coisa vista de cima, de fora do corpo.
Mesmo estando certa de q estou claramente e muito violentamente contra um grande e muito importante princípio meu, ñ estou a interferir nem a prejudicar ninguém directamente.
Visto plo lado tendencioso, se tenho uma estreita cumplicidade, verdadeira, simples, desinteressada com alguém e, isso nos faz muito bem às alminhas e, ñ afecta directamente a possível hipotética pseudo namorada desse alguém, porque a cuja dita senhora ñ tem conhecimento da situação (e segundo os registos das ocorrências transactas, nem me parece q seja credível pensar q ela consiga compreender a natureza da referida situação-relação) é muito mau eu ñ me considerar uma vaca?
E visto plo lado ñ tendencioso, mais plo lado cristão q tenho imbutido até à medula, é muito mau eu considerar-me uma ganda vaca?
Se por um lado tenho a plena consciência de q ñ estou a contribuir ou influenciar negativamente a pretensa namorice, por outro lado ñ posso dizer q compreendo a razão da ainda existência do casalinho. Ñ têm nada a ver com nada segundo se me apresenta a questão. É como ler José Rodrigues dos Santos ao som de Billy Idol e Simple Minds. (Coisa q está a acontecer exactamente agora comigo, mas eu sou uma personagem dinâmica do universo, o contexto é diferente e aceitável pra casos clínicos como o meu...)
Há coisas no mundo q eu ñ consigo entender, há outras q sei q foram feitas de propósito pra eu ñ entender, há outras q eu ñ quero entender e há ainda algumas q ninguém entende quanto mais eu!
Arre porra!
E com esta merda toda só me bale ser esperançosa no Demo (mas na costela boa dele) q o Cristo ñ deve tar nem aí pra me aturar!
Se fosse como na canção...
(...)
When I counted up my demons
Saw there was one for every day
With the good ones on my shoulders
I drove the other ones away
(...)
Everything's not lost
ColdPlay
15 junho 2006
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