Straight up, no ice

10 junho 2006

To go or, to go...? A question of (my) sense.

"Ou se morre muito jovem ou se vive muito e se vê os amigos morrer... traiçoeira esta vida, hein?..."

George Clooney



Se me trocarem as voltas e adoecer ou tiver um acidente fatalista, lá vou eu ter q aceitar o facto e resignar-me a morrer sem cumprir os meus objectivos.
Se me deixarem à solta e, tiver oportunidade de concretizar os meus planos (alguns diabólicos, outros divinais), bem... conto ter tudo prontinho lá plos 40 e tal. Com prolongamento e tal, a coisa com jeito chega aos 45. Depois disso...
As pessoas dizem q sou maluquinha por pensar em algumas coisas mas, eu cá acho q essas pessoas é q são maluquinhas por limitarem o seu pensamento à formatação típica da sociedade.
A vida ou se vive com objectivos e propósitos ou então mais vale deixar o espaço livre pra alguém q precise dele.
Qual é a/o dúvida, inconveniente, contra argumento em decidir q o trajecto está concluído?
Ñ, ñ é Nosso Senhor todo Poderoso q nos dá a vida e, logo e, por conseguinte, Ele o único com poder pra no-la tirar...
Pra mim, ñ é escândalo nenhum pensar desta maneira. Nem dizê-lo assim de voz segura. Mas admito q seja um bocado escandaloso ouvi-lo.

Nem tudo é como os outros nos dizem. Algumas só nós é q sabemos mesmo...

Morrer fisicamente ñ é mais do q criar espaço livre no mundo e por à prova suprema as mentes e corações daqueles q nos dizem em vida q gostam de nós, alguns q nos amam, outros q ñ nos esquecerão jamais.

Além disso prefiro morrer enquanto ainda me conseguir suportar. Se os outros me consideram uma chata de primeiríssima e elevada categoria, q dizer de mim própria, ñ? Sou eu q tenho q viver constantemente comigo, sem me dar descanso algum! Visto assim, os outros até q são bem priveligiados!

(Sim, pensar desta maneira dá-me basicamente toda a desculpa possível e necessária pra viver como bem entendo. Sou livre de espírito. Ñ tenho fiozinhos a dirigir-me os movimentos, tal marionetas!)

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