31 março 2006
30 março 2006
Há sempre outra uns quilómetros mais à frente.
Há as maneiras correctas de ver e fazer as coisas e as maneiras difíceis. Nem sempre se escolhe alguma destas categorias, o q nos leva a pensar q também há as maneiras fodidas de ver e fazer as coisas.
Normalmente a primeira categoria é a preferível, a segunda a evitável e a terceira aquela q se pratica.
Um gajo qualquer dizia KISS. Keep It Simple, Stupid!
Eh pá, mas ñ!
Eu acho q ñ!
Ñ se deve fazer o q os outros dizem, inda por cima assim coisas destas. Papaias atiradas assim pro ar sem qualquer tipo de justificação ou orientação. Ñ senhor!
Tá mal!
O José Régio tinha aquela coisa do Cântico Negro. Dizia pra ñ irmos por ali. Mas justificou tudo direitinho.
Devia ser um daqueles q deixava o tempo passar a trincar pevides no jardim.
Eu até ía, mas tenho os pés frios. E faço o q me apetece e, ñ me apetece ir até ao jardim.
O q é q acontece quando ñ se chora? É insensibilidade?
É ñ levantar, ou ñ cair. Sequer...
Usar as pedras gastas q já o mundo pisou, sem olhar pra trás. Ñ pedir autorização pra entrar. Insistir em ñ sair. Senta-te no chão. Deita-te! Ñ deixes q te levem. Agarras-te à casca daquilo q querias q fossem. Mas ñ são. Partiste as janelas quando berraste a insultar a vida q têm. Agora cala-te porque deixaste corpos plo chão, a sangrar naquilo q são. E só gritam pra dentro porque tá a doer. Quando passar volta tudo ao esforço inicial.
- Arranca-lhe as asas!
- Mas depois perde tudo!!! Ñ o faço.
- Faço eu e vai-te pesar como se tivesses sido tu. Nem cartas sabe escrever, ñ respira... Porque pensas q vai perder tudo?
- Porque treme ao passar. Porque se abraça a si mesmo quando chora aquilo q é.
- Não sabes!!! Cala-te!
- É verdade.
- Não!
- Conhece o sabor de um lugar. Vai até lá às vezes. Não se esconde, mas vai de noite.
- CALA-TE!
- O vento ñ o magoa como a ti. Ñ se queima ao sol como tu. Mas vai de noite. Se o sangue lhe corre nas veias ou ñ, pouco lhe importa. A existência é infinita. Pouco lhe importa. Mesmo q ninguém se lembre. Tem o reflexo guardado. Fala com o mar quando se senta à frente dele, sem lhe tocar. Pra o ñ incomodar. Ouve o q as nuvens lhe dizem, atentamente.
Não te falha!!!
- Cala-te... ñ posso ouvir mais.
- Inda ñ tás a chorar por dentro. Inda ñ te dói todos os dias. Sabes q ñ me vou calar.
- Deixa-me... sai daqui.
- Mas eu ñ tou aqui. És tu q tás a fazer isto.
Ñ é uma coisa, um bocado de matéria. É o q tu ñ vês, porque ñ sabes.
- Vou embora.
Ñ adianta porque sabes q ñ desaparece assim.
O pulmão têm nódoas negras por detrás. O ventrículo esquerdo bombeou com demasiada intensidade, fez com q batesse com muita força. Magoou. Foi algum sangue q ficou.
As palavras dos últimos dias têm sido...
Eh pá, mas porquê???
Q maradice tonta!
Isto era d'ontem...
- O conforto da alma é como o desassossego; vem ñ se sabe de onde, trás ou leva ñ se sabe bem o quê.
Ninguém percebe. Tem truques e fintas. Tem saltos no ar daqueles q depois ñ se sabe onde se vai aterrar. Pode ser num abraço bom e quente ou no meio do chão.
- É uma questão de ir frente.
- E você, já fez isso? Ou limita-se a falar pq é assim q tem de ser, mas ñ o faz?...
- Tive a oportunidade. Voltei a ter oportunidade. Tive várias mais e ñ aproveitei nenhuma. Hoje em dia já ñ há.
- Vá ao bairro do amor. Mas há leis. Cumpra-as. Vai ver q compreende bem.
28 março 2006
É verdade, asseguro-o.
A verdade é q já o tentei várias vezes e ñ falha. Dá uma panca fixe e, com alguma sorte fazem-se umas figuras tristes, mas ñ se cai pro lado!!!
É fundamental. Cair é mau...
Há espermatozóides falhados.
Há músicas q simplesmente riscam os cd's.
Há sacos de plástico q queriam ser sacos de papel cartomado e com reforço lateral.
E há gente atrasada pra sair!
27 março 2006
- verdade
- do Lat. veritate
- s. f.,
- qualidade do que é verdadeiro;
- qualidade do que é verdadeiro;
- qualidade pela qual as coisas se apresentam tais como são;
- qualidade pela qual as coisas se apresentam tais como são;
- realidade;
- realidade;
- coisa certa e verdadeira;
- coisa certa e verdadeira;
- boa-fé;
- boa-fé;
- sinceridade;
- sinceridade;
- princípio exacto;
- princípio exacto;
- representação fiel;
- representação fiel;
- carácter próprio;
- carácter próprio;
- conformidade do que se diz com o que é.
- loc. adv.,
- em -:vd. na verdade;
- em -:vd. na verdade;
- na -: efectivamente; seguramente; realmente; o m. q. em verdade;
- Filos.,
- - formal: verdade que não implica contradição, que consiste num acordo de pensamento consigo próprio; verdade que assegura a lógica formal;
- - formal: verdade que não implica contradição, que consiste num acordo de pensamento consigo próprio; verdade que assegura a lógica formal;
- - material: verdade que se traduz na aliança do pensamento ou da afirmação com um dado factual, o qual pode ser imaterial (psíquico, etc. ) ou material.
James knew it was true. That time he was not afraid to say it. 'Cause he really felt it.
Hellen trusted him. She was crying. It was a difficult choice. She took a chance. Believed. Just because. Some people do that. Believe.
It was late. James was late. She died.
Feche a porta. Ñ solte o cabelo.
Many dreams. Most of them useless.
26 março 2006
O meu hino (told you soo, Pipi...)
Deixa-me Rir
by Jorge Palma
Deixa-me rir
Essa história não é tua
Falas da festa, do sol e do prazer
Mas nunca aceitaste o convite
Tens medo de te dar
E não é teu o que queres vender
Deixa-me rir
Tu nunca lambeste uma lágrima
Desconheces os cambiantes do seu sabor
Nunca seguiste a sua pista
Do regaço à nascente
Não me venhas falar de amor
Pois é, pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda feira
Deixa-me rir
Tu nunca auscultaste esse engenho
De que falas com tanto apreço
Esse curioso alambique
Onde são destilados
Noite e dia o choro e o riso
Deixa-me rir
Ou entao deixa-me entrar em ti
Ser o teu mestre só por um instante
Iluminar o teu refúgio
Aquecer-te essas mãos
Rasgar-te a máscara sufocante
Pois é, pois é
Há quem viva escondido a vida inteira
Domingo sabe de cor, o que vai dizer
Segunda feira
25 março 2006
O Tecno perguntou q raio era micar e eu expliquei.
É uma longa estória.
Começa na Covilhã. Universidade da Beira Interior. Aparecem lá uns brothers de bué da longe e no meio de aulas e farras o Mike, o Brunho e o TT passam a ser da "família" das manas Su, Waudinha e Strat. Depois vêm toneladas de gente atrás. A Kiki, o Limiano, o TG, o Karreira, o Ricardo, o Marchão, enfim.. Só ppl. E o Xico ca****o. (Esqueci-me do gajo mais marado do centro interior!)
Certo dia o pessoal começa a pensar a sério no Mike. O Mike tá sempre a falar de gajas. A ver gajas. Atão eis q surgiu o verbo micar. Pq é o q o Mike faz.
- Onde tá o Mike?
- A micar.
- Ah, ok...
Verbo micar. O Mike a interagir com gajas.
Mike, amigo do peito, tamos aí. Cntg... Beijoka na trombinha
Tive q por este ... qq coisa!, aqui pra ir lendo de vez em qd pra ver se aprendo algumas das palavras
Ela: Hmmm...! Gosto quando me beijas no pescoço...
Ele: No fundo, estou apenas a estimular as tuas zonas erógenas para facilitar o coito, segundo as regras básicas da excitação sexual.
Ela: Eu sei. Agora, vou estimular-te por sexo oral. Parece-me que dois minutos e meio de estimulação é a duração adequada ao teu estado neurológico e sensorial. Que achas?
Ele: Acho bem. Segundo os estudos de Dickinson, estás certa. Ahhh...! Onde é que aprendeste a fazer isto tão bem.
Ela: Foi no livro obrigatório do 5º. ano, o "1001 Maneiras de Enlouquecer um Homem na Cama".
Ele: Sempre gostei de sexo oral. Na escola, tive a melhor nota da turma no teste de cunnilingus...
Ela: Ohh!... Adoro ouvir-te falar Latim...
Ele: Vamos fazer alguns exercícios de Kegel: melhoram o funcionamento do músculo pélvico e facilitam o orgasmo.
Ela: Para além disso, protegem contra a incontinência urinária. É preciso preparar o futuro! Às vezes penso como seria penosa a vida dos nossos pais, que não sabiam nada disto...
Ele: Podes crer! Eu nem sei como eles conseguiram conceber-nos!
Ela: Ahh!... Pára!... Obtive já uma boa lubrificação vaginal.Estou suficientemente excitada para a chamada penetração peniana. O bastante para sentir prazer e não ter irritação vaginal pós-coito. E tu, que tal o afluxo sanguíneo?
Ele: Vai indo. Queres um orgasmo simultâneo?
Ela: Não sei. Há várias teorias sobre isso. Ahh, continua...Inclino-me mais para as teses de Bancroft, que sustentam que homem e mulher têm tempos diferentes e por isso é muito mais comum que cheguem ao orgasmo em tempos diferentes.
Ele: Como são os teus orgasmos: clitorianos ou vaginais?
Ela: Tu ainda estás nessa? A minha professora diz que o orgasmo, como resposta fisiológica, é basicamente o mesmo,independentemente da área
estimulada. É tudo psicológico!
Ele: A puta da tua professora deve ser frígida!
Ela: Não brinques com coisas sérias! A frigidez é um problema grave. Pode ter origens orgânicas, como dispareunias ou alterações hormonais, mas na maior parte dos casos tem origens psicológicas. Ahh, não pares!...O que se diz para aí sobre a frigidez é uma treta.
Ele: Não me digas que o Ponto de Grafenberg também é uma treta....!?
Ela: O quê, tu deste isso? Porra, o teu professor ainda segue o programa do ano passado! Desculpa lá que te diga, mas andas a foder pelo método antigo.
Ele: Por acaso não gosto nada do meu professor. Na semana passada, repreendeu-me por não ter feito o T.P.C. (Tocar Punhetas em Casa), prática de que ele não abdica dentro do sistema de avaliação contínua.
Ela: Hmm...! Isso... adoro-te!
Ele: Olha, acabei de ejacular! Agora, vou esperar um bocado para que as artérias contraiam e as veias relaxem. Isso reduzirá a entrada de sangue e aumentará a sua saída, tornando o pénis flácido. Depoisvoltamos à sala, está bem?
Ela: Sim, rápido. Tenho que apagar as 12 velinhas do meu bolo de aniversário!
24 março 2006
Eh pá! Pera lá...
Bateu-se-me agora assim de repentinamente aqui nos cornitos q existe outra possibilidade com hipótese de viabilidade.
Porquê pensar q o q o pessoal tem é pandemia? Pq ñ pensar q, afinal aquilo ñ é pandemia, mas sim o estado natural e mais do q normal das coisas?
É q assim sendo, eu estaria a olhar pro mundo, à espera de o ver, com um filtro na cornadura (quer-se dizer, na mente). Mas um filtro poderoso q eu cá ñ sou de materiais de segunda com inscrições manhosas de made in qq um país de muito oriente.
Será q sou eu, esta estranheza de ser, q tou a ver propagações e contaminações de ingredientes, em todo o lado pra onde escolho olhar?...
Mas q cenas maradas é q andam a transitar plos meus neurónios, pá?
Ui!!! Será q deveria tomar umas gotas pra isto?
Deixa ligar pra farmácia. (...)
- Oh Susana, eh pá, tens aí umas gotas pra cenas maradas q transitam plos neurónios das pessoas?
- Oi linda,tenho. Umas gotinhas prós olhos q fazem milagres. Até sabem a dióspiro e tudo.
- Ah ok. Eh pá pode ser. Guarda aí q eu vou pedir ao José João pra me substituir aqui q vou aí buscar isso pra por já. Ufa!
- Oh linda, é pra quem, mesmo?
- Pra mim.
- Linda, mas isto é pra pessoas. Fofura, pra ti ñ há... Olha, mas come qq coisa q vai dar ao mesmo. Sabes, isto a vida hoje em dia é assim, linda.
Pronto. Liguei pra farmácia.
A ideia de saber a dióspiro até q era chunga. Pois.
Deixa encomendar uma pizza q já tenho fome. Quer dizer, já dói a barriga (sim, aquela dorzinha besta...) de ñ comer desde o almoço, pq na verdade ñ me apetece comer nada.
Mas se ñ como, depois a ideia pega e é desculpa pra q na próxima vez q esteja com as trombas a olhar pro chão, ñ coma tb. E depois emagreço, ñ tenho força, as calças ficam-me grandes pra caraças e fico horrível. Sim, inda mais horrível q agora.
Deixa lá ligar pra estes trabalhadores activos da sociedade e encomendar o farnel e dar continuidade ao consumismo desenfreado e etc e capitalista e etc...
Pronto, já tá. E avisei na portaria q vai chegar uma pizza e q é pra mim, ñ vão por lá pensar q é um possível ataque às instalações e depois toca de desencadear o estado delta e ai jajsuse!!! Aí é q eram elas. Aí é q eu poderia mesmo dizer q pior do q isto ñ deve ficar.
Assim inda dá pra pensar q poderia ser pior. Ufa! (mts vezes...)
Eh pá, mas olha q a teoria da pandemia até tava bem fixe pra explicar esta porrinha toda!
Era uma daquelas bem esgalhadas...
É f*****...
23 março 2006
Palavra do dia: (outra vez...)
Café pla manhã (bem q te queria agora, ai ñ!)
É possível. Real. Ñ, ñ é a declaração de cessar fogo da ETA. É mesmo ligar a tv d manhã e ter q ouvir um endocrinologista a ditar a dieta perfeita pra Senhoras na menopausa. Atenção. Ele tem razão. Eu é q ñ devia ter ligado a tv a estas horas, né?...
É o q faz este ar de Lisboa. Intoxicado. Engarrafado. Constipado, q é como eu fico sempre q chego aqui, vinda da terrinha. Ai... o arzinho puro, frio, lá da serra. (neste momento a tv ficou sem som pra ñ ser mais drástica)
E os homens nesta terra? Q prejudiciais! Eles, até q ñ digo q lá nas terrinhas deles ñ fossem bons rapazes, mas chegam aqui e estragam-se. Ficam infectados. É a pandemia! Já descobri q a pandemia é causada plo virus q ataca os ventrículos do coração. E transmite-se via ocular.
É q o ventrículo direito é o pobrezinho q manda o sangue até aos pulmões, daí a dificuldade dos homens em respirar de cada vez q se lhes atravessa o caminho uma daquelas Maria-vai-com-todos muito bem despida. Já o ventrículo esquerdo, é aquela máquina! É a câmara muscular poderosa que bombeia o sangue oxigenado para todo o corpo. É por isso q depois eles ficam assim, com aqueles corpinhos todos contaminadinhos de virus... Tadinhos... Mas a vida, tal como o raio do sangue infectado dá muita volta ao sistema. E ñ só nos prega partidas a nós, como prega aos homens infectados de pandemia. E depois um dia mais tarde, quem sabe? Eu talvez já ñ saiba. Provavelmente até lá inda me esqueço de como era quando ñ tava infectada plo virus e, depois ñ haverá volta a dar ao sistema. (Só o Dias da Cunha é q vai continuar a pensar q sim... e a umas garrafitas de Jack Daniels e etc.)
Enfim... O Sol já nasceu mesmo. Q distraída!
Ñ há lugar à dúvida, nem tão pouco ao silicone! O Pestinha até disse q agora aquilo já é com soro fisiológico, vá-se lá ver estas trapalhadas inovacionais. No meu tempo ñ era assim... No meu tempo também ñ se comia batata frita à gargalhada feita pla Ti Bela, como é agora...
Nem todos os dias são assim. É uma boa maneira de pensar q se ficar pior q isto, plo menos há hipotese de voltar a ser melhor, porque o melhor existe. Já ñ sei é em q rua o perdi ...
Bem... até q o Sol nasça ainda há tempo.