Straight up, no ice

16 junho 2008

Ai.

Como os meus dias ficaram tão (demasiada e alegremente) preenchidos q ñ me resta tempo para nada.
A própria pessoa escusa-se e sai de cena quando se tem um filho. É tudo, acima de tudo, por tudo, para tudo, por ele.
Nesta fase da vida dele, eu como pessoa, como mulher, deixei de existir. Só devo recuperar um pouco de mim quando ele for pro infantário, quando voltar ao trabalho.
Como um ser tão pequenito consegue ter tanto poder.
A vida anda sempre pro lado q nunca se pensou. O ano passado por esta altura andava eu com um jarro de sangria atrás e três sardinhas assadas numa fatia de broa. E fazia da vida o q mais me apetecia.
Hoje, ñ posso beber nem um copo de sangria, quanto mais um jarro nem comer sardinha q tá tão cara e a necessidade de gastar o dinheiro em fraldas é imperativa.
(O q me vale inda é o facto de pensar q quando o meu filho tiver idade pra sair debaixo das minhas asas, lá pros 16 anos, eu terei 42 e inda terei alguma hipótese de dar umas boas voltinhas ao bairro alto. Mas a passo lento pro meu respectivo me poder acompanhar com a sua bengalinha... 60 anos............)